Madeira

Taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 2,3% em Janeiro

Foto Shutterstock
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Em Janeiro de 2023, a taxa de juro implícita no crédito à habitação, na Região Autónoma da Madeira (RAM), "fixou-se em 2,3%, registando um acréscimo de 0,367 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, crescendo pelo 10.º mês consecutivo e atingindo o valor mais alto desde Junho de 2012", diz a DREM, segundo informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). "Note-se que em Janeiro de 2022, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de 0,762%", registando uma subida de quase 100 pontos percentuais em apenas um ano.

Segundo nota da Direcção Regional de Estatística da Madeira, "o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu 11 euros face ao mês anterior, para 321 euros, tendo os juros se fixado nos 118 euros (mais 19 euros que no mês anterior) e a amortização nos 203 euros (menos 8 euros que mês precedente). No mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 268 euros", menos 53 euros, registando, por isso, um aumento de 19,7 pontos percentuais.

Por sua vez, "o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação aumentou, situando-se neste mês nos 62.115 euros (61.914 euros em Dezembro anterior)", sendo que "um ano antes era de 59.226 euros".

"A nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita subiu para 2,217%, mais 0,319 p.p. que no mês anterior", diz a DREM, o que implica que a taxa de juro na Madeira já é superior à nacional.

"A prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 308 euros (menos 3 euros em média do que na Madeira), tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 62.357 euros (62.004 euros no mês precedente). No País, os juros subiram 16 euros face ao mês anterior (menos 3 euros do que na Madeira), enquanto o capital amortizado caiu 6 euros" (menos dois euros).