Albuquerque diz que nota da ACIF sobre apoios é "redundante"
O presidente do Governo Regional considerou "redundante" a nota emitida pela ACIF, onde pede a implementação de “medidas robustas e céleres” face ao aumento dos custos energéticos por parte das empresas. E argumenta que o presidente daquela instituição tem acompanhado todo o processo com vista à disponibilização destes apoios, desencadeado pelo Governo Regional junto da Autoridade da Concorrência da União Europeia.
“Acho estranhíssimo que a ACIF esteja a pedir uma coisa que tem acompanhado”, disse Miguel Albuquerque esta tarde, assegurando que o presidente da ACIF sabe que “o Governo Regional teve de pedir autorização a Bruxelas, por causa sobretudo da Autoridade da Concorrência, para aprovar os apoios às empresas que sofreram com o aumento do custo da energia”.
O governante garante, ainda, que logo que a autorização chegue, o apoio será direccionado às empresas. “Nós temos as verbas disponíveis, mas não podemos apoiar sem a autorização da Autoridade da Concorrência da União Europeia”, vinca, elucidando que estas verbas visam “apoiar parte da subida dos custos” com a energia, bem assim “a reconversão energética das empresas, através de um conjunto de procedimentos técnicos e estratégias de energias alternativas, com vista a minorar os custos" dessas mesmas empresas.
Albuquerque falava esta tarde, à margem da visita à exposição ‘A Prata da Casa - Histórias por contar’, que está patente na Quinta Magnólia.
O governante elogiou esta exposição que junta um pouco das exposições que decorreram, ao longo de três anos na Galeria da Quinta Magnólia, e que é articulada com o espólio do Museu Vicente’s. “É uma exposição que deve ser visitada e é uma forma de celebrar os três anos desta galeria, que tem tido uma dinâmica muito interessante e uma grande interacção com o público, sobretudo com o público jovem”, disse.