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Costa diz que cada euro do PRR vai traduzir-se num "crescimento de 5,3 euros do PIB"

Decorreu hoje a apresentação da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa
Decorreu hoje a apresentação da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Foto LUSA

O primeiro-ministro revelou hoje que, de acordo com um estudo do Ministério das Finanças, "cada euro do Plano de Recuperação e Resiliência vai-se traduzir num crescimento de 5,3 euros do Produto Interno Bruto" (PIB).

António Costa citava o estudo de impacto das verbas do PRR no PIB feito pelo Gabinete de Estudos e Relações Internacionais do Ministério das Finanças (GPEARI).

O chefe do executivo discursava no antigo Picadeiro Real, em Lisboa, no início de um balanço da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) feito pelo Governo ao Presidente da República, em que também participou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Costa referiu estes dados para salientar que o PRR tem "um impacto económico que supera em muito os 16,6 milhões de euros que já estão alocados", designadamente através do "efeito de alavancagem que tem de investimento".

"Só no programa das Agendas Mobilizadoras, que é talvez o mais desafiante (...), dos três mil milhões de euros do apoio do PRR, correspondem depois 7.700 milhões de euros de investimento, sobretudo por parte das empresas", frisou.

Por outro lado, o primeiro-ministro acrescentou também que o PRR tem um "impacto muito significativo naquilo que é o volume de negócios".

"Só no âmbito destas Agendas Mobilizadoras, o conjunto de consórcios pretende produzir mais dois mil produtos, serviços ou patentes, com um aumento do volume de negócios anual de 8.800 milhões de euros, e isto significa que este efeito multiplicador para os próximos anos do PRR vai ser fortíssimo na economia portuguesa", disse.