Dinis Ramos questiona Ministro da Economia sobre a Linha de Apoio ao Empreendedorismo
O deputado Dinis Ramos, acompanhado pelo seu colega de bancada Alexandre Poço, deu entrada, na Assembleia da República, de um requerimento dirigido ao Ministro da Economia, António Costa Silva, questionando o ponto de situação da “Linha de Apoio ao Empreendedorismo e Criação do Próprio Emprego” do Banco Português de Fomento (BPF), tendo por objetivo conhecer qual tem sido o impacto da mesma junto dos jovens empreendedores e de que forma é que, conforme era seu objetivo, este instrumento tem ou não apoiado a geração de postos de trabalho.
Em causa, sublinha, “está um instrumento financeiro que, no total, envolve uma dotação de 141 milhões de euros – no somatório das verbas previstas na linha “Microinvest” e na linha “Invest+” – que foi criado para mitigar as dificuldades e os obstáculos que os jovens enfrentam, em regra e nesta área, no acesso às linhas de apoio convencionais, sendo por isso da maior importância perceber que resultados é que a medida obteve até agora e quais as perspetivas para o futuro, quanto à sua manutenção ou reforço”.
Na prática, prossegue o deputado, “pretendemos que o Ministro esclareça quantos projetos de jovens empreendedores é que já foram apoiados até à data, quantos postos de trabalho é que corresponderam a este apoio e quais os montantes executados”, frisando que, numa altura em que Portugal assume como prioridade, no que respeita à economia, uma mudança para o paradigma do conhecimento e da inovação, “estes apoios, a existirem, têm de ter efeitos práticos e resultados em consonância com essa estratégia, sob pena de, caso assim não seja, estarem a ser desvirtuados na sua finalidade”.
Dinis Ramos que, a finalizar, sublinha a importância da aposta reforçada nas novas gerações – das quais pretende ser uma voz ativa na Assembleia da República, em particular dos jovens Madeirenses – para esta mudança de paradigma, reforçando que o investimento, a existência deste tipo de programas e todos apoios que visem a valorização e a maior dinamização das competências e das ideias destes a favor do desenvolvimento económico “mais não é do que saber preparar e garantir o futuro, bem como assegurar a correta transição dos modelos atuais para a nova economia de mercado de que Portugal precisa”.