PS-Funchal preocupado com o agravamento dos problemas da habitação
A Comissão Política Concelhia do PS-Funchal reuniu-se ontem para planear a sua ação ao longo do ano de 2023 e para analisar o momento político.
No final de uma reunião bastante participada, a presidente da Concelhia socialista, Isabel Garcês, demonstrou a sua “preocupação com a anunciada suspensão cirúrgica de partes do PDM do Funchal, nomeadamente no que diz respeito à construção em zonas de risco, como os leitos das ribeiras e a orla marítima, com tudo o que isso poderá significar para a segurança de quem vive no Funchal”, preocupação essa que foi transversal a vários intervenientes na Comissão.
“Sempre que se escolhe ignorar os riscos, o preço é pago em vidas humanas e pessoas desalojadas”, referiu Isabel Garcês, lamentando que “a Madeira nada aprendeu com o que se passou no 20 de fevereiro”.
A presidente da Concelhia condena a atitude do executivo autárquico que coloca a Câmara do Funchal “em contraciclo, visando o aumento de área destinada ao comércio em vez de habitação, que acentua a pressão inflacionária para quem quer adquirir ou arrendar casa”, acusando a suspensão do PDM de “defender os interesses de alguém, mas que não é, certamente, o interesse público”.
Sobre o Plano de Atividades, Isabel Garcês refere que “é um documento orientado para o empoderamento e mobilização das bases socialistas do Funchal, quer para o bom exercício dos mandatos confiados ao Partido Socialista nos órgãos autárquicos, quer para as eleições regionais de 2023. O PS-Funchal considera que é tempo de mudar a Madeira e está unido em torno desse propósito”, concluiu.