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Três em cada quatro apostas 'online' é no futebol

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O futebol é a modalidade preferida dos portugueses para fazerem apostas na Internet, segundo os relatórios do jogo 'online' dos últimos cinco anos, período em que quase 200 milhões de euros foram entregues aos organismos representantes do setor.

De acordo com o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ) do Turismo de Portugal, o futebol é, invariavelmente, a modalidade com mais apostas, com um valor médio a rondar os 76% - a percentagem mais elevada foi registada no quarto trimestre de 2020 (86,72) e a mais baixa no segundo trimestre de 2022 (65,8%).

Nos 19 relatórios trimestrais disponíveis sobre os últimos cinco anos, e constituindo uma média dos valores apresentados pelo SRIJ, o futebol é maioritariamente secundado pelo ténis (12% das apostas), que só é superado pelo basquetebol (8%) em seis ocasiões -- nos primeiros trimestres de 2018, 2019, 2020 e 2021 e nos quartos de 2018 e 2020.

O ténis tem como máximo os 20,3% do volume de apostas no segundo trimestre de 2022 e o mínimo de 4,86% no quarto de 2020, enquanto o basquetebol o melhor que conseguiu foram os 12,36% no primeiro trimestre de 2022, contrapondo com os 2,03% no segundo de 2020.

Além destas três modalidades, destaque para o quarto lugar, em cinco dos trimestres, para a Liga norte-americana de hóquei no gelo (NHL), com uma média de cerca de 3% das apostas nestes períodos, num total de 0,75% nestes cinco anos.

As outras modalidades, não detalhadas nos relatórios, são objeto de praticamente 4% das apostas e apenas por uma vez ultrapassaram mais de 5% do volume total, nos primeiros três meses de 2022 (5,38%).

Estas são as quatro modalidades indicadas nos dados sobre apostas desportivas à cota, que, entre 2018 e 2022, promoveram 4.169 milhões de euros (ME) de volume de apostas -- 1.023 ME em 2022, ainda sem o relatório do último trimestre do ano passado, que ainda não foi divulgado --, tendo 2021 sido o ano mais movimentado, com um total de 1.402 ME.

Deste montante global, resultou uma receita bruta de 811,1 ME nos cinco anos analisados, mas, mais uma vez, tendo 2021 sido o ano mais lucrativo, com 251,1 ME, enquanto 2022 se saldou por um retorno de 211,7 nos três primeiros trimestres.