"Governo Regional falhou nas políticas públicas de habitação", acusa o NÓS, Cidadãos!
Para o partido, "a Região precisa de uma nova e equilibrada geração de políticas de habitação"
O NÓS, Cidadãos! diz que "o Governo Regional falhou nas políticas públicas de habitação".
"A Madeira, e em particular a cidade do Funchal, depara-se com a escassez de oferta de habitação para venda com preços acessíveis", aponta através de um comunicado de imprensa.
No seu entender, "responder a este problema é um desafio que exige de todos – poderes públicos e iniciativa privada – vontade, imaginação e sentido de justiça social, algo que não tem existido por parte do executivo regional, como também das principais autarquias e promotores do sector imobiliário".
Para o NÓS, Cidadãos!, "cumprir o direito fundamental de acesso à habitação é não só um dever de cidadania solidária, como também condição de equilíbrio numa Região que se quer acolhedora, diversa e com futuro". Por isso, acrescenta o partido, "é preciso que o Governo Regional implemente um conjunto de políticas públicas (medidas políticas) para melhorar o acesso à habitação, sobretudo dos mais jovens".
"Se queremos fazer da Madeira uma 'casa aberta' ao turismo e a novos residentes que procuram cada vez mais aqui viver e contribuir para o 'nosso' futuro, então não podemos esquecer e principalmente afugentar muitos dos que cá nasceram – e que estão na vida activa e contribuem identicamente para a riqueza produzida –, aqueles mesmos que têm o direito a ter uma habitação condigna e a preços admissíveis", sustenta o comunicado.
E acrescenta: "A RAM é hoje a região do país onde existem mais casas sobrelotadas (23,3%; Censos 2021)".
NÓS, Cidadãos! queremos uma Madeira onde todos caibam e onde todos podem participar na construção do futuro". NÓS, Cidadãos!
Para o NÓS, Cidadãos!, "a Região precisa de uma nova e equilibrada geração de políticas de habitação, políticas que respondam à premente necessidade de mais construção do parque habitacional público, mas também a criação de um conjunto de procedimentos que regulem a resposta que pode ser complementada pela iniciativa privada, sempre tendo em atenção as diversas e diferentes carências neste sector e a inacessibilidade das famílias mais jovens e menos abonadas financeiramente".