PPM acusa directores de serviço do SRS de terem feito "juramento da hipocrisia"
Partido Monárquico lamenta que doentes tenham de recorrer ao privado por falta de resposta do SESARAM, apontando casos e falta de respostas
O Partido Popular Monárquico (PPM) na Madeira emitiu uma nota de imprensa esta manhã, assinada pelo coordenador regional, Paulo Brito, no qual relembra que "comemorou-se no último dia 11 de Fevereiro o Dia Mundial do Doente", mas que, "infelizmente, na nossa região os doentes que recorrem ao Serviço Regional de Saúde (SRS), têm que adivinhar qual a melhor equipa médica de serviço no Hospital Dr. Nélio Mendonça, pois são muitas as queixas de utentes que recorrem às urgências hospitalares, mas que após atendidas nestes serviços têm que recorrer a uma consulta médica nas clínicas e hospitais privados".
O PPM Madeira "recorda que já há dois anos aguarda uma resposta a um e-mail enviado e até à data de hoje não obteve qualquer resposta da parte da direcção do SESARAM", referindo que "em causa está uma denúncia de uma utente do serviço do SRS que foi mandada para casa e nessa mesma noite teve que recorrer às urgências de um hospital privado e ser operada de urgência", denuncia.
Assim, "o PPM Madeira mostra-se também preocupado com a situação dos utentes do SRS do Norte da ilha, como os cidadãos de Santana e Porto Moniz que não têm um serviço de urgências nocturno e que, em caso grave de doença súbita, irá fazer toda a diferença em ter um serviço de urgência, em vez de também entupir os serviços hospitalares do Hospital Central da Madeira".
Mais, o PPM Madeira diz mesmo que "os directores dos serviços de saúde regionais em vez do juramento de Hipócrates, devem é ter feito um juramento de hipocrisia, julgando o último comunicado que fizeram no dia 11 de Fevereiro", conclui.