PS exige reabertura das urgências nocturnas em Santana
O PS criticou, hoje, a decisão do Governo Regional de não reabrir os serviços de urgência de Santana e Porto Moniz no período nocturno e considera que se assiste a um abandono da população por parte dos governantes.
Tânia Freitas, em conferência de imprensa realizada junto ao centro de saúde de Santana, esta manhã, alertou que o serviço de urgências já foi encerrado à noite há mais de 10 anos e que essa situação acarreta grandes constrangimentos e consequências para a população do concelho, que continua a reivindicar a reabertura deste serviço durante 24 horas por dia.
Na ocasião, fez questão de recordar que, em Outubro de 2021, a Assembleia Legislativa da Madeira aprovou por unanimidade uma recomendação para que fosse reposto o atendimento permanente nos serviços de urgência de Santana e Porto Moniz. Por esse motivo, deixou críticas ao executivo por não respeitar as decisões do Parlamento e a vontade da população.
“O presidente do Governo disse que as pessoas de Santana querem o serviço aberto por mero conforto psicológico. Alguém que nos governa e que fala assim não tem qualquer empatia pela nossa população”, observou Tânia Freitas, acrescentando que este é um direito das populações.
A deputada do PS apontou também o dedo à presidente do SESARAM, que “veio a público dizer que não vale a pena investir neste centro de saúde”. “O que ela quer dizer é que não vale a pena investir em Santana e não vale a pena investir na saúde das pessoas de Santana, quando nós sabemos que há tanto dinheiro investido em obras que não servem para nada”, disparou Tânia Freitas. “Nós queremos que esse dinheiro venha para Santana. Não vale a pena terem o discurso de que não há verba, porque existe verba quando nós definimos as prioridades que queremos trabalhar”, frisou.
Vincando que há mais de 10 anos que a população reivindica a reabertura das urgências à noite, a parlamentar socialista fez questão ainda de dizer que “não faz qualquer sentido termos pessoas de Santana no Governo Regional que não fazem pressão para que este serviço abra”.