CDS elogia trabalho desenvolvido pela UCAD
O Grupo Parlamentar do CDS visitou, esta manhã, as instalações da Unidade Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (UCAD), onde a deputada Ana Cristina Monteiro louvou o trabalho desenvolvido, nomeadamente ao nível da prevenção, destacando os programas e as campanhas de sensibilização que esta unidade faz nas escolas, no sentido de educar as crianças e os jovens da Região.
O consumo das novas drogas psicoactivas na Madeira é uma preocupação cada vez maior para a nossa sociedade, mas, é preciso dizer que a Madeira é das zonas do país que tem investido mais na prevenção. Sabe-se que o combate a estes comportamentos aditivos se faz através de medidas preventivas, sociais e educativas que mostram os verdadeiros malefícios do consumo destes estupefacientes a médio e longo prazo, bem como as sequelas que os mesmos podem deixar em quem os consome. Neste sentido, criar medidas e leis que combatam o tráfico ilícito de drogas é urgente." CDS.
Num comunicado enviado, é referido que apesar dos números de consumo de álcool e de tabaco serem "mais baixos na Região do que a nível nacional", a deputada reforça que há ainda trabalho a fazer.
Além das diversas campanhas de sensibilização no sentido de educar os nossos jovens, o tratamento e acompanhamento é de extrema importância. Também o enquadramento legislativo é um factor decisivo, no sentido de garantir que qualquer nova substância psicoactiva possa ser alvo de criminalização num curto espaço de tempo, pois a cada dia surgem novas substâncias e estas têm de ser travadas. CDS.
Assim, os grupos parlamentares do CDS e PSD fizeram uma recomendação à Assembleia da República que pretende criminalizar as novas drogas, pois segundo o partido, "o que dificulta o combate ao tráfico e permite a comercialização destas substâncias é uma legislação desajustada à realidade".
Durante a visita do CDS, o director da UCAD, Nelson Carvalho informou que "ainda este ano irá abrir um laboratório que será muito benéfico, no sentido de poderem identificar as novas substâncias que causam situações mais graves, para que estas depois possam seguir para os órgãos competentes, a fim de poderem criminalizá-las”".