Madeira

PSD/M quer mais apoios à investigação e internacionalização do Ensino Superior

Decorreu hoje mais um encontro no âmbito do 'Compromisso 2030' com o tema 'Universidade da Madeira e Ensino Superior'

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Foto PSD/M

O ensino superior foi o tema escolhido para mais um encontro do grupo de trabalho do PSD/Madeira 'Compromisso 2030'. Na reunião desta quarta-feira foram abordados diversos assuntos relacionados com o ensino superior na Região, nomeadamente a criação de condições que permitam, às instituições regionais desse nível de ensino, reforçar a sua aposta na internacionalização, onde se incluem soluções para o alojamento. 

A par disso, os social-democratas defendem a necessidade de garantir um melhor acesso à informação na área da investigação, propondo, inclusive, a constituição um Gabinete de Apoio à elaboração dos projectos. 

O encontro com a presidente e alunos da Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny e com as representantes da área dos Assuntos Académicos e Qualidade, da Investigação e da Internacionalização marcou o arranque da auscultação às instituições privadas, conforme notou Elsa Fernandes. De referir que, previamente, decorreram algumas reuniões internas com a Universidade da Madeira, processo que deverá continuar. 

Em comunicado, o PSD/Madeira faz notar que ao nível da investigação, a coordenadora para a área do Ensino Superior "destaca o facto de ter sido abordada, neste encontro, a possibilidade de existir um apoio específico às Regiões Ultraperiféricas, destinado aos projectos que são desenvolvidos, designadamente na área da enfermagem, como forma de incentivar a sua continuidade e reforço.". 

Por outro lado, explicou Elsa Fernandes que, “é também fundamental que, priorizando a investigação e a internacionalização, o Ensino Superior seja igualmente capaz de se ajustar às novas tendências e a uma realidade em que já não são apenas os jovens que procuram a formação académica mas, também, pessoas que já exercem a sua profissão e pretendem reciclar e actualizar conhecimentos ou, também, outras que procuram mudar de área, o que faz com que seja necessário garantir um modelo que corresponda, de igual forma, a estes dois tipos de procura”. E isto, vinca, “relativamente ao regime para maiores de 23, que carece de dar uma resposta mais aproximada àquela que é dada aos menores de 23”.

Ainda neste contexto, Elsa Fernandes frisa a necessidade de serem criadas condições que permitam a frequência da formação por parte dos profissionais que já estão em funções, inclusive em sectores de actividade mais carenciados, garantindo-se a dispensa de serviço que outrora existiu. “Julgamos ser importante que, salvaguardadas as necessidades de cada serviço, haja igualmente espaço para que os profissionais possam apostar na sua formação ao longo da carreira, melhorando, também dessa forma, a sua resposta e contribuindo para a evolução que é desejável às instituições e à nossa sociedade em geral”, rematou.

O reforço do financiamento às instituições privadas de ensino superior foi outro tema abordado no encontro de hoje.