Ano turístico de 2022 "fechou com chave de ouro"

Secretário regional de Turismo reage aos dados referentes a Dezembro de 2022

Os primeiros dados para o sector do alojamento turístico da Região referentes a Dezembro do ano passado, publicados pela Direcção Regional de Estatística, dão conta da entrada de 124 mil hóspedes que geraram 663 mil dormidas, o que representa crescimentos 56% e 46,5%, respectivamente, quando comparados ao mesmo mês de 2021.

Dormidas em alojamentos turísticos na Madeira cresceram 46,5% em Dezembro

Andreia Dias Ferro , 31 Janeiro 2023 - 12:05

Eduardo Jesus, secretário regional de Turismo e Cultura reforça que estes valores são reveladores do bom momento turístico que a Região atravessa. “Os dados estatísticos confirmam a evolução que se sentiu desde o mês de Março, em 2022, tornando um ano inesquecível do ponto de vista da performance deste sector”, exalta.

Há crescimento a registar em comparação a 2021, mas há, também, subidas particularmente importantes quando comparando com o mesmo mês de 2019. “Se tivermos em conta o ano de 2019, que é o ano que mais nos interessa, por ser o ano completo sem o efeito anómalo da pandemia, verificamos um aumento das entradas de hóspedes de 42% e nas dormidas de 35%”, revela o governante.

Eduardo Jesus destacou, também, os valores anuais, com a Direcção Regional de Estatística a indicar que entre Janeiro e Dezembro do ano passado, o acumulado do número de hóspedes entrados chegam aos 1,8 milhões, e supera todos os máximos anuais anteriores.

Foi um ano extraordinariamente bom, em que atingimos 1,8 milhões de hóspedes entrados, que superam todos os máximos anuais anteriores. Só em dormidas estamos a falar em 9,6 milhões que é uma cifra extraordinária, nunca antes experimentada. Eduardo Jesus

Para o secretário regional, estes dados “confirmam um peso importante do mercado nacional, que cresceu, só em dormidas no mês de Dezembro, quase 64%, mas também uma dinâmica muito forte daqueles que são os mercados estrangeiros de maior referência para nós, o Reino Unido, seguido da Alemanha e de França.”