Chega-Madeira promete repor ‘ferry’ para o continente
O presidente regional do Chega confirmou, hoje, que existe “grande motivação” da parte da estrutura nacional do partido para repor a ligação marítima entre a Madeira e o continente, "caso o Chega seja governo ou integre a solução governativa que pode emergir das eleições de 10 de Março".
“Sei que há total disponibilidade da parte da liderança nacional do Chega para assumir com os cidadãos da Região o compromisso sério de repor a ligação marítima, em termos análogos ao da ligação que já tivemos", afirmou Miguel Castro, na sequência de reuniões mantidas com a liderança nacional após as jornadas parlamentares desta semana, em Matosinhos.
"O compromisso do Chega com os madeirenses e com a Autonomia é forte e contínuo, pois, ao contrário do que certos políticos dizem, a Autonomia não é um património de um só partido, mas de todo um povo madeirense e daqueles que lutam pelo seu bem-estar”, sublinhou o dirigente regional em comunicado de imprensa.
Para Miguel Castro, "a recuperação da linha marítima é um passo essencial para a Região reafirme a sua identidade marítima e reforce, na prática e não só nas palavras, a sua ligação com todo o potencial económico, cultural e estratégico do mar".
“Os governos de Miguel Albuquerque muito têm falado do mar, mas não têm concretizado medidas concretas que permitam converter os recursos marítimos que temos numa melhoria da vida dos cidadãos. O ‘ferry’ é um exemplo disso, pois foi uma das promessas de Albuquerque, mas não passou disso, como tantas outras promessas que o PSD faz em tempos de eleições", criticou.
Em contrapartida, recordou que no caso do ‘ferry’, o Chega fez "parte da solução governativa da República".
"Vamos cumprir com a nossa palavra e trazer de volta essa ligação, que é tão importante para a vida das pessoas e para a economia da Região", prometeu o presidente regional do Chega.