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Para os que não querem mais a esquerda no poder em Portugal

É urgente acabar com o poder da esquerda em Portugal, parece-me que só há uma possibilidade que garanta essa concretização: a concentração do voto a 10 de Março de 2024 no PSD e em Luís Montenegro

O momento político que vivemos em Portugal é conturbado e insólito, não só pela auto demissão do Governo da República cujos efeitos práticos levaram um mês, bem como pela extensão por cinco meses da efetiva saída de funções do governo do PS.

Assim, e pelo que já se viu nos últimos dias, dará para tudo. Para o PS voltar atrás em medidas impopulares, bem como para prometer “mundos e fundos”, distorcer mensagens, propagandear e nomear, nomear, nomear bem como para o PS escolher o homem que será candidato pelo partido a primeiro-ministro, sendo que, qualquer um deles é cúmplice nos maus resultados dos oito anos de governo socialista.

Anos de empobrecimento, em que conforme o Professor Joaquim Miranda Sarmento: “a grande maioria das famílias tem hoje menos rendimento disponível. Seja porque os salários reais em 2022 caíram 4%, seja porque 1/3 das famílias paga uma prestação do crédito à habitação” ou porque “os portugueses pagam cada vez mais impostos”.

Anos de divergência com os “melhores” da Europa dado que, segundo o Eurostat, “em 2022, Portugal foi o sétimo país com menor Produto Interno Bruto per capita expresso em paridade de poder de compra da União Europeia” e “ficou nos 77% em relação à média europeia, empatado com a Hungria e a Roménia”.

E isto ao mesmo tempo que os portugueses sentem cada vez mais dificuldades e em que as notícias dão conta de que vivemos pior que os tempos da troika; que em Portugal continental passou a ser normal ter quase 40 serviços de urgência encerrados e que quando um português fica doente tem de consultar, à semelhança do que faz para as promoções das superfícies comerciais, o panfleto semanal das urgências abertas.

E isto enquanto sabemos que temos uma verdadeira bomba-relógio no que concerne à imigração, ie, que “os imigrantes ilegais não são retidos após a hora do expediente, que há dois mil casos de expulsão parados e uma base de dados que não funciona há dois dias”.

E isto para não detalhar o que se passa noutros serviços públicos como a educação, os transportes e a justiça que tanto agonizam a vida da população.

Perante este cenário e pelos muitos contatos que recebo dado nota de que, para muitos, é urgente acabar com o poder da esquerda em Portugal, parece-me que só há uma possibilidade que garanta essa concretização: a concentração do voto a 10 de março de 2024 no PSD e em Luís Montenegro.

Defendo isso pois considero que havendo um objetivo tão ambicioso, conhecendo as manobras do PS, verificando o que sucede com a dispersão de votos em vários partidos, mesmo que numa ala mais à direita, e nos impasses que vamos assistindo pela fragmentação das intenções de voto que põem em causa governabilidade e até o respeito pelo voto democrático, há que pensar estrategicamente e votar de forma útil naquele partido que é responsável, que tem ambição para Portugal, que acredita no trabalho, na meritocracia, na prosperidade da nossa economia e numa política redistributiva da riqueza que tem obrigatoriamente de ser gerada por uma economia em franco crescimento e num partido que conhece bem as estruturas e o funcionamento do governo: o PSD/CDS governou sete dos últimos 28 anos, pese embora o tenha feito num modelo de salvação nacional após o défice excessivo deixado pelo governo de António Guterres e depois dos fatídicos PEC I, II, III IV de José Sócrates.

O voto tem de ser concentrado em quem, com humildade e responsabilidade assumiu a liderança do PSD, acredita que Portugal não tem de ser isto que temos visto e que tem vindo a fazer um caminho no qual, todos que pretendem fazer a mudança, têm de acreditar.

Para esse efeito, há que nunca perder o foco naquilo que mais importa – derrotar o socialismo e a extrema-esquerda que se lapa – e deixar de lado alguns discursos empolgantes, mas pouco sustentados, e alguns pormenores: as muitas sondagens que serão publicadas nos próximos três meses, as frases retiradas do contexto, os detalhes de divergências de opinião, as discussões sobre a empatia e o perfil mais adequado e sobre o que é e o que poderia ser.

A recordar: a 10 de março não existirá margem de dividir para reinar.