Confraria Enogastronómica da Madeira quer internacionalizar matança do porco
A Confraria Enogastronómica da Madeira voltou a cumprir a tradição da Festa.
Neste feriado da Nossa Senhora da Conceição, procedeu à matança do porco no logradouro do Restaurante ‘As Vides’, um evento que, como é habitual, contou com casa cheia.
Por esse motivo, o presidente da confraria admitiu neste convívio que quer internacionalizar a matança do porco, de forma a abranger muito mais gente, essencialmente de outras confrarias de várias partes do mundo e os turistas.
“Em 2024 pretendemos estender este evento a nível nacional e internacional porque neste momento estamos a ter alguma dificuldade em responder a todos os pedidos, pois temos de limitar o espaço ao número de inscrições”, admitiu Alcides Nóbrega, adiantando ainda que outro objectivo da confraria passa por internacionalizar também o evento das Vindimas.
Questionado sobre se a temática dos direitos dos animais poderá colocar em causa a matança do porco, defendeu que “a tradição deve se manter, pois as pessoas não podem ser de extremos e acabar com os costumes de um povo”.
Confrontado com o novo quadro político na Madeira, que inclui o PAN, um partido que tem sido contra esta matança que considera ser acto bárbaro, Alcides Nóbrega começou por descredibilizar a opinião da deputada Mónica Freitas que, segundo afirma, perante a questão do teleférico do Curral das Freiras, teve uma postura incoerente com o que defende. “As pessoas têm de ser sérias. Como é que, dois dias depois, estamos a mudar tudo aquilo que estávamos a defender para estar sentado numa bancada?”, reforçou o presidente da confraria.