As consequências da pobreza e do meio ambiente

No DN de 4 de dezembro de 2023, em Política, com o título: “Cafôfo disponível para ser

candidato à AR”, estando em destaque na primeira coluna o seguinte: “Liderar a Madeira na mudança”; e, seguindo no quinto parágrafo o seguinte: “O presidente do PS-Madeira diz estar inconformado com o facto de quem está empregado esteja condenado a ser pobre, sendo necessário mudar de governo para alterar esta realidade. O socialista pediu mais ambição às populações para que não se deixem enganar pelo “subsídiozinho, pelo passeiozinho, ou pela telhazinha” e que façam as escolhas mais acertadas para de-

fender a sua dignidade. Texto da jornalista Andreia Dias Ferro.

É uma realidade, a grande pobreza que constato na Região Autónoma da Madeira; e também, um grupo de magnatas que dominam quase toda a economia das Ilhas da Madeira e do Porto Santo: São os hipermercados; os hoteleiros e as sociedades anónimas da construção civil e das obras públicas, que impõem o seu poder económico e financeiro ao poder político.

O ilustre Sr. Presidente da Assembleias Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, escreveu no seu livro com o título: Voltar a Acreditar, na página 210, publicado na Editora

O Liberal, em agosto de 2008, estando em destaque: “A pobreza não pode esperar”; sendo o primeiro parágrafo o seguinte: “Nos últimos tempos, muito se tem falado e escrito sobre a pobreza na Madeira o que é natural, pois vivemos em crise económica desde 2001 e cresce o número de pessoas que passam por privações derivadas da falta de rendimentos. Para uns, porventura mais atentos á realidade, a taxa de pobreza na Região ronda os 20 por cento, ou seja de 50 mil pessoas, para o Governo Regional, eventualmente interessado em esconder o problema, essa taxa ultrapassa os 4%, um número que nem os países e as regiões ricas se atrevem a proclamar”.

Presentemente, vejo a tristeza da vivência de grande parte da população madeirense, visto o custo vida ser muito elevado, em relação aos seus ordenados ou vencimentos.

São milhares os reformados, cuja pensão de reforma não dá para as suas despesas fundamentais, por consequência, são levados a pernoitarem em lugares, sem o mínimo de condições de vida, causando danos ao meio ambiente.

Muitos são levados a entrarem no mercado das drogas estupefacientes, e se forem presos, têm melhores condições de vida na cadeia prisional.

José Fagundes