JSD Funchal discute políticas municipais de habitação jovem
Cristina Pedra foi a oradora da iniciativa 'Habitação Jovem e Benefícios Fiscais Municipais', que decorreu ao final da tarde de ontem.
Na sua intervenção, a vice-presidente da autarquia relembrou algumas das políticas que a edilidade tem vindo a aplicar nos últimos dois anos no que concerne à fixação de jovens no Funchal, destacando o Regulamento Municipal de Atribuição de Benefícios Fiscais à Aquisição de Habitação e à Reabilitação Urbana por Jovens.
“Havia uma grande lacuna nesta matéria e a Câmara Municipal do Funchal, com a implementação deste regulamento, deu uma resposta no sentido de apoiar jovens e jovens casais que queiram adquirir habitação própria permanente”, referiu Cristina Pedra, aludindo à entrada em vigor da isenção de IMT e de três anos de IMI na compra de casa que não exceda os 200 mil euros de valor patrimonial tributário.
No âmbito desta ação da concelhia do Funchal da JSD Madeira, Cristina Pedra relembrou ainda que “aliviar a carga fiscal das famílias e das empresas do município foi uma promessa eleitoral” e que “a Câmara Municipal está comprometida em continuar a honrar esse compromisso”.
João Gomes da Silva, presidente da JSD Funchal, destacou por seu turno "a pertinência e a actualidade dos temas abordados". “Sabemos que, na Europa, Portugal é um dos países em que os jovens deixam a casa dos pais mais tarde. Não sendo este fenómeno municipal ou regional, estamos conectados à realidade nacional e é um facto que o acesso a habitação própria é um dos grandes desafios da nossa geração”, reforçou.
O jovem dirigente apontou ainda como principais objectivos da iniciativa “compreender a estratégia da autarquia para a fixação de jovens no município” e, ainda, “explorar o regulamento recentemente aprovado que atribui aos jovens benefícios fiscais na aquisição de habitação”.
Recentemente empossado para o seu segundo mandato, o presidente dos jovens social-democratas funchalenses diz liderar uma estrutura “atenta à realidade diária dos seus pares”. “O nosso propósito é defender os interesses dos jovens da nossa capital e auscultar as suas dificuldades em áreas fundamentais para os mesmos como a habitação, o emprego, a educação ou a mobilidade”, conclui João Gomes da Silva.