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Madeira

Madeira diagnostica 150 a 200 casos de cancro colorrectal por ano

Pedro Ramos anunciou a criação de um 'call-centre' para responder às questões que surjam antes da adesão ao rastreio

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Foto: Arquivo/Miguel Espada/ASPRESS

Na Madeira são identificados entre 150 a 200 novos casos de cancro colorrectal por ano. Os números foram apontados por Pedro Ramos, à margem de uma visita feita esta segunda-feira ao Centro de Saúde de São Roque, no Funchal, para fazer um balanço do rastreio que a Região tem levado a cabo, desde Julho do ano passado, a esta doença.

Conforme explicou o secretário regional de Saúde e Protecção Civil, trata-se de um rastreio de base populacional, estando abrangidas todas as pessoas dos 50 aos 74 anos, tando homens, como mulheres.

O projecto piloto teve início na Calheta, tendo sido, entretanto, alargado a outras unidades de saúde da Região, como é o caso do Centro de Saúde de São Roque. O governante realçou, no decorrer da visita, a importância da identificação precoce desta doença, como factor determinante no sucesso do seu tratamento. No ano passado, na Calheta, 25% das 779 pessoas rastreadas acusaram ‘positivo’ para o cancro colorectal.

Este rasteio do cancro colorrectal veio juntar-se aos outros quatro rastreios de base populacional já implementados, nomeadamente a retinopatia diabética (desde 2007), a acuidade visual infantil (2023), o cancro do colo do útero (2023) e o cancro da mama, este último, o mais antigo implementado na Região. Cada um deles tem requisitos próprios, conforme salientou Pedro Ramos.

Para esclarecer todas as dúvidas em relação aos rastreios já implementados na Madeira, o secretário da Saúde anunciou, hoje, a criação de um ‘call-centre’ habilitado a esclarecer a população, sendo que os rastreios propriamente ditos acontecem todos os dias, nos vários centros de saúde.

Em relação ao rastreio do cancro do colorrectal, o governante apontou para uma população-alvo na ordem dos 25 mil madeirenses.