Sydney e Auckland são as primeiras cidades a celebrar o ano de 2024
Sydney e Auckland foram as primeiras grandes cidades do mundo a celebrar 2024, com mais de um milhão de pessoas a assistir aos espetáculos de fogo de artifício, que iluminaram os céus do porto de Sydney e a Sky Tower.
Quando o relógio bateu a meia-noite na maior cidade da Austrália, toneladas de explosivos rebentaram, num espetáculo de 12 minutos que se concentrou na ponte do porto de Sydney.
Mais de um milhão de pessoas, o que equivale a um em cada cinco habitantes da cidade, assistiram ao espetáculo a partir da costa e de barcos no porto.
Em Auckland, na Nova Zelândia, a chuva ligeira, que caiu durante todo o dia sobre a cidade de 1,7 milhões de habitantes, desapareceu como previsto pela meia-noite, antes da contagem decrescente num ecrã iluminado perto do topo da torre de comunicações e observação de 328 metros.
As guerras em curso na Ucrânia, em Gaza e o aumento das tensões em algumas partes do mundo estão a afetar as celebrações da passagem de ano de várias formas, sendo que muitas cidades estão a reforçar a segurança e alguns locais já cancelaram os eventos da véspera de Ano Novo.
Em Sydney, foi alocada mais polícia do que nunca. A zona ribeirinha tem sido palco de protestos pró-palestinianos, depois das velas da Ópera de Sydney terem sido iluminadas com as cores da bandeira israelita, em resposta ao ataque de 07 de outubro do grupo extremista Hamas, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.
Em Nova Iorque, as autoridades e os organizadores da festa afirmaram estar preparados para garantir a segurança das dezenas de milhares de pessoas que se espera que inundem Times Square, no coração de Manhattan.
A segurança também será reforçada em várias cidades europeias, sendo que, no caso de França, 90.000 agentes da autoridade foram destacados para esse efeito, anunciou, na sexta-feira, a chefe dos serviços de informação interna, Céline Berthon.
Cerca de 6.000 polícias vão estar em Paris, local onde são esperados mais de 1,5 milhões de pessoas para as celebrações nos Campos Elísios.
Em Berlim, espera-se que cerca de 4.500 policias mantenham a ordem.
Já na Rússia, as ações militares na Ucrânia ensombraram as celebrações de fim de ano, com o habitual fogo de artifício e o concerto na Praça Vermelha de Moscovo cancelados, tal como no ano passado.
Depois de um bombardeamento no centro da cidade fronteiriça russa de Belgorod ter matado 24 pessoas, no sábado, algumas autoridades locais em toda a Rússia também cancelaram os seus habituais espetáculos de fogo de artifício, incluindo em Vladivostok.
No Paquistão, o Governo proibiu todas as celebrações de Ano Novo como ato de solidariedade para com os palestinianos.