Direito de resposta
Direito de Resposta
Por deliberação do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para Comunicação Social, publicamos o direito de resposta a parte da ‘Análise Semana’, de 29.10.2023, intitulada ‘O regresso da formiga branca’.
Escrevo para provar o ERRO DE RICARDO MIGUEL OLIVEIRA (RMO).
Costumo penitenciar-me pelos erros cometidos. Vamos ver, se desta vez, RMO o
faz ou admite, dado que teve muito treino de confissão (sorrisos!).
Acusou-me, e ao Partido JPP, e no que respeita ao até então “secreto” acordo de
incidência parlamentar entre o PSD e PAN , de fazer “figura triste”, de
“insignificância” e de “humilhação política”.
Bem, é uma opinião, é certo! Mas um dos erros que a classe que dirige os
jornais pertencentes aos Grupos SOUSA e AFA pode ser o da falta de rigor e de
isenção, e não ter o cuidado de verificar as fontes.
O erro de RMO foi o de ter lido, única e exclusivamente, a missiva de resposta
do Representante da República e de não ter lido a minha carta, que não a fiz na
qualidade de deputado, mas sim na de cidadão (e secretário-geral).
A euforia indisfarçável gerada pelo erro de interpretação do Juiz Ireneu foi
notória. Reza o Código Deontológico dos Jornalistas, que os profissionais devem
ouvir todas as partes interessadas e atendíveis, para assim relatar os factos
com rigor e exatidão. Não o fez.
Curiosamente, e após mais de 600 anos de “ocupação portuguesa” dos arquipélagos
Insulares, é curioso observar que o cargo de “ouvidor do Reino” continua a ter
influência negativa na “colonização da informação”.
Assim, a informação opinitiva de RMO foi errada e devia retratar-se
publicamente. Todo jornalista devia lutar contra as restrições ao acesso às
fontes de informação. Se não o faz ou fez, pode estar comprometido com o desejo
irreprimível de esconder."
Élvio Duarte Martins Sousa, Secretário-geral do JPP
Nota de Direcção
Dado o teor deste texto, o DIÁRIO encarregou o departamento jurídico da EDN para avaliar eventuais ilícitos.