Região de Lisboa com média de espera para doentes urgentes entre as 2 e 12 horas
Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 22:00 de hoje entre as mais de 12 horas, no Beatriz Ângelo, Loures, e quase 02 horas no Garcia de Orta, Almada.
De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 57 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se às 22:00 de hoje no serviço de urgência geral do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, com um tempo médio de espera de 12 horas e 29 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos.
No Hospital Santa Maria, o tempo médio de espera era de 05 horas e 06 minutos, estando àquela hora 12 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central, enquanto no São José, 15 pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de 04 horas e 25 minutos.
Já no serviço de urgência geral do hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) 20 doentes aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de 03 horas e 42 minutos. Já duas pessoas aguardavam com pulseira laranja (muito urgente, tempo recomendado de 10 minutos), com um tempo de espera de 22 minutos.
No Hospital São Francisco Xavier e no Garcia de Orta, em Almada, o tempo de espera para doentes urgentes era de 01 horas e 59 minutos (04 pessoas) e 01 horas e 50 minutos (03), respetivamente.
Na região do Porto, no Hospital Santo António, o tempo de espera para doentes urgentes era de 03 horas e 53 minutos encontrando-se à espera 05 pessoas.
No Hospital S. João, o tempo médio de espera era de 02 hora e 52 minutos para doentes urgentes, encontrando-se 39 pessoas com pulseira amarela, enquanto 06 pessoas aguardavam com pulseira laranja, com um tempo de espera de 38 minutos.
No Hospital Eduardo Santos Silva, Vila Nova de Gaia, estavam à espera na urgência polivalente 2 pessoas com pulseira amarela, com tempo de espera de 02 horas e 20 minutos.
Já no Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes era de 01 horas e 43 minutos (05 pessoas).
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).
O Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge divulgou hoje que a incidência de gripe apresentou uma tendência crescente na semana de 18 a 24 de dezembro, tendo sido identificados 910 casos positivos, 837 dos quais do tipo A.
Desde o início de outubro "foram detetados 85 casos de coinfecção pelo vírus da gripe e SARS-CoV-2", segundo o Boletim de Vigilância Epidemiológica.
O instituto assinala que a mortalidade por todas as causas está "de acordo com o esperado".
A nível internacional, a "atividade gripal" apresenta uma tendência crescente: "Observa-se a nível europeu uma positividade para gripe nos cuidados de saúde primários superior a 10%".