Há 30 anos o DIÁRIO fazia as contas extra Fogo-de-Artifício de Fim-de-Ano
Com o título "Funchal 'sob fogo' segurado em 120 mil", há 30 anos o DIÁRIO acrescentava que "o fogo de artifício na noite do dia 31 mobilizará 500 homens. Cerca de 120 operacionais, o resto de prevenção".
Na primeira página, com uma foto em plano de destaque o anfiteatro, contávamos que "o espectáculo pirotécnico previsto para a noite de São Silvestre vai custar 40 mil contos", quase 200 mil euros na moeda actual, "que vão 'arder' em cerca de sete minutos, para gáudio de muitos madeirenses e visitantes que apreciarão o cartaz turístico mais importante da Madeira".
Ou seja, tal como hoje, na altura, este era o tempo de antecipar o fim-de-ano, centrado na noite de 31 para 1. Mas havia mais custos, que normalmente nunca são notícia. E é aí que entram os seguros. "Para fazer face a eventuais problemas, a cidade do Funchal foi 'segurada' em 120 mil contos", hoje seriam quase 600 mil euros, ou seja três vezes mais do que o custo do fogo de artifício.
"Mas os custos não se ficam por aqui: 700 mil escudos para a Polícia de Segurança Pública e 280 contos para os bombeiros, que estarão de prevenção", escrevíamos. Ou seja, quase 3.500 euros para a PSP e quase 1.400 euros para os 'soldados da paz'.
Essa edição n.° 48.760 do ano 118 deste jornal, curiosamente, vem com um erro. É que a página indicada na primeira é a 7, mas afinal o artigo foi publicado na página 5. Além dessa notícia, que tem pormenores 'deliciosos' e histórias rocambolescas, além de imbróglios financeiros que hoje, aparentemente, já não acontecem, há muitas mais notícias que poderá conhecer ou recordar. Foi a 28 de Dezembro de 1993.