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Madeira

O 'eterno' problema das casas vazias

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Há 11 anos, havia 17.500 casa vazias na Região Autónoma da Madeira. Esta foi a notícia que fez a manchete da edição n.º 44.708 do 136.º ano deste seu DIÁRIO. Uma edição que, contudo, não se cingia apenas a essa notícia em termos de temas fortes.

"Os números são dos Censos 2011 e retratam os alojamentos para venda ou arrendamento e que estão sem qualquer ocupação. Mais de metade das casas disponíveis foram construídas nos últimos cinco anos", referia a abertura da notícia que se podia encontrar mais ao pormenor na página 4, onde acrescentávamos que o número de imóveis sem gente dentro "aumentou 3,2% na última década".

Segundo os dados definitivos dos Censos 2011, "divulgados há poucas semanas pelo Instituto Nacional de Estatística, revelam que na Região existem 129.105 alojamentos. 12.195 destes foram construídos na última década, o que faz com que a Madeira seja a segunda região do país em que mais cresceu o parque habitacional entre 2001 e 2011 (mais 36,1%). Aliás, os dados revelam que 73% do parque habitacional da Região foi construído nos últimos 50 anos". Ou seja, praticamente um em cada quatro casa tinham mais de cinco décadas de implantação. Veja a página 4 dessa edição descarregando o pdf em baixo.

Como referido, havia mais notícias em destaque, uma delas com direito à fotografia principal a dança das cadeiras na política regional, no caso no partido do poder então, como agora. "Jardim recorre à 'linha cinzenta'" foi o título, que acrescentava um pequeno texto explicativo: "Com as Autárquicas no horizonte, o presidente do PSD-M já se mentalizou que as listas de candidatos não podem ser as que pretendia. Em Janeiro ‘entram em campo’ os militantes que conseguem dialogar comas duas facções do partido". Leia no pdf dessa página 12.

Também destaque para outro 'imbróglio', com o título "Tribunal de Contas Activo", sendo que o texto no interior (página 14) dava conta que o Tribunal de Contas considera que, entre 2004 e 2011, o Governo Regional da Madeira reteve ilegalmente mais de 18 milhões de euros de parte de receitas cobradas pelos cartórios e conservatórias na região que eram consignadas ao Estado", em mais um dos momentos que se pode considerar inserido no histórico 'contencioso das Autonomias'.