Chefe dos Guardas da Revolução iraniana morto em ataque israelita na Síria
Um chefe do Exército dos Guardas da Revolução foi morto na Síria num ataque perto de Damasco, atribuído a Israel, avançou hoje a agência noticiosa iraniana Irna.
A República Islâmica é um dos principais apoiantes do Hamas, que no ataque de 07 de outubro matou cerca de 1.140 pessoas, na sua maioria civis, em Israel, segundo uma contagem da AFP baseada nos últimos números oficiais israelitas disponíveis.
Em comunicado, os Guardas da Revolução apresentam o "brigadeiro-general Moussavi" como "chefe logístico do eixo da resistência" (grupos armados que combatem Israel) na Síria.
Segundo a agência Irna, o homem era um companheiro do general Qassem Soleimani, chefe da unidade de elite dos Guardas da Revolução e uma figura-chave da República Islâmica no Médio Oriente, que foi morto num ataque dos EUA no Iraque no início de 2020.
Israel, que raramente comenta as suas operações na Síria, diz que quer impedir que o Irão, seu inimigo declarado, ganhe uma posição à sua porta.
Questionado sobre a morte de Moussavi, o exército israelita afirmou hoje que "não comenta notícias de meios de comunicação social estrangeiros".
No início de dezembro, o Irão anunciou a morte de dois oficiais em ataques aéreos israelitas contra instalações pertencentes ao Hezbollah libanês, apoiado por Teerão.
Aliado a outros grupos pró-iranianos, o Hezbollah tem lançado diariamente foguetes contra o norte de Israel desde 07 de outubro.