Presidente da República renova Alto Patrocínio à orquestra Clássica da Madeira
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, renovou recentemente o seu Alto Patrocínio à Orquestra Clássica da Madeira (OCM), gerida e dinamizada pela Associação Notas e Sinfonias Atlânticas (ANSA), deu conta a orquestra na sua página de Facebook.
"Trata-se de um reconhecimento que muito nos honra, pois irá continuar a contribuir para mobilizar a comunidade em torno dos valores cívicos e culturais promovidos pela atividade da Orquestra Clássica da Madeira", pode ler-se na nota divulgada nas redes sociais.
Pela sua parte, a Associação Notas e Sinfonias Atlânticas compromete-se a continuar "com sentido de dever e de responsabilidade, a proporcionar todas as condições necessárias e a defender o bom nome da Orquestra Clássica da Madeira, e dessa forma também contribuir para honrar o Alto Patrocínio do Senhor Presidente da República".
Deixam ainda um convite a todos os residentes e visitantes "para que venham desfrutar de belíssimos e excecionais programas que a Orquestra Clássica da Madeira tem para oferecer semanalmente, com o propósito de presentear momentos memoráveis e repletos de emoções para o seu público".
A Orquestra Clássica da Madeira teve a sua origem na Orquestra de Câmara da Academia de Música da Madeira, concebida e gerida pela antiga Academia de Música e Belas Artes da Madeira (AMBAM), a 13 de Fevereiro de 1964, data em que se apresentou pela primeira vez em público no Festival de Música Portuguesa, realizado integralmente e também pela primeira vez na cidade do Funchal, no Teatro Municipal Baltazar Dias.
A Orquestra de Câmara da Academia de Música da Madeira foi criada na Classe de Orquestra do Curso Superior de Música, pelo professor Jorge Madeira Carneiro, violinista e director da Secção Musical da AMBAM.
Dado o seu carácter inicial, exclusivamente pedagógico, esta Orquestra era constituída por alunos que frequentavam o Curso Superior de Música e, sempre que necessário, por alguns docentes da AMBAM, estes últimos convidados para colmatar a falta de alunos em alguns instrumentos do nível superior necessários para a constituição da Classe de Conjunto (ou Classe de Orquestra como era designada na altura).
No início dos anos 70 do século XX, e pelo facto desta Orquestra ter passado a ser constituída por antigos alunos e docentes, entre 12 a 15 executantes, a Orquestra sai da alçada da AMBAM e inicia o seu percurso com a designação de Orquestra de Câmara da Madeira.
Em 1996, graças ao apoio decisivo do Governo Regional da Madeira, assistiu-se a um reforço de cerca de 40 executantes, o que lhe conferiu estatuto de Clássica e é no arranque da Temporada 1996/1997, a 25 de Setembro de 1996, que a Orquestra passa a ser designada como Orquestra Clássica da Madeira.
A partir de 27 de Maio de 2013, a Orquestra Clássica da Madeira passou a ser gerida e dinamizada pela Associação Notas e Sinfonias Atlânticas (ANSA), tendo-se tornado numa das orquestras mais antigas do País em actividade com cerca de 60 anos de existência (2024).
A direcção artística da OCM, desde 27 de Maio de 2013, é do violinista Norberto Gomes.