Um morto e quatro feridos em vários ataques russos
Uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas em consequência de vários ataques russos nas últimas horas no leste da Ucrânia, disseram hoje as autoridades ucranianas.
Um civil foi morto por um bombardeamento na cidade de Chasiv Yar e dois outros ficaram feridos em Toretsk e Bogdanivka, de acordo com o Ministério do Interior ucraniano no Telegram.
A província de Donetsk, onde se situam estas localidades, é um dos quatro territórios que a Rússia reivindica ter conquistado em 2022, juntamente com Kherson, Zaporijjia e Lugansk, mas as tropas de Moscovo não tem o controlo total das regiões.
Na região de Chernigov, no norte do país, uma família que visitava um parente na cidade fronteiriça de Semenivka "foi alvo de fogo inimigo" no sábado e duas pessoas foram hospitalizados, disse o governador local, Vyacheslav Chasus.
Entretanto, o exército ucraniano afirmou que as forças de Moscovo mantêm ataques "diários" a Avdyivka, palco dos confrontos mais violentos.
Segundo as forças ucranianas, estão também a tentar entrar na fábrica de coque no extremo norte da cidade, a maior deste tipo na Ucrânia.
Há quase dois meses que os russos estão a tentar tomar Avdiivka, uma cidade industrial perto de Donetsk.
Os soldados russos estão localizados a leste, norte e sul da cidade, que está agora em grande parte em ruínas, quase cercada, mas ainda servida por uma estrada alcatroada.
Os serviços secretos militares ucranianos (GRU) informaram igualmente que um "ato da resistência" na cidade ucraniana de Melitopol, controlada pelas forças de Moscovo, causou a morte de "vários ocupantes russos".
A operação também teve como alvo um "camião-cisterna inimigo, desativando o equipamento militar", afirmou o GRU.
A AFP não pôde verificar estas afirmações, mas a Ucrânia reivindica regularmente a responsabilidade por ações deste tipo em território ocupado.
Melitopol é uma cidade do sul conquistada pouco depois do início da invasão russa em fevereiro de 2022 e é considerado um ponto importante para a logística do exército russo, porque permite a circulação terrestre entre a Península da Crimeia e a Rússia.