Várias questões
Na nossa ilha da Madeira, o índice da natalidade está, aproximadamente, a 50% da mortalidade dos seres humanos.
As causas que levam a esta situação é a pobreza e a saída da juventude qualificada madeirense; quer seja a masculina, quer seja a feminina, para outros países da União Europeia, e para outros continentes; pelo facto de não lhes darem as melhores condições de vida, e não auferirem melhores ordenados ou vencimentos.
A classe trabalhadora e o funcionalismo público madeirense estão empobrecidos; visto os seus salários; ordenados ou vencimentos não lhes darem as condições de vida para viverem com dignidade.
Os juros elevados; o custo de vida aumenta constantemente; as rendas das casa são incompatíveis com as suas possibilidades financeiras.
É necessário esclarecer, que todo o cidadão madeirense, desde o mais pobre ao mais rico, estão a pagar o Imposto de Valor Acrescentado; mais conhecido por IVA, em mais 30%, em todos os escalões. Isto de acordo com a União Europeia.
Os produtos básicos para a alimentação estavam isentos. Os produtos transformados, era aplicado a taxa de 4%. Os restaurantes e os hotéis, facturavam sobre o total da factura taxa de 8%. A mercadoria diversificada era aplicado a taxa 12%. Os artigos de luxo eram taxados a 22% de IVA. Os madeirenses beneficiavam de 30% menos, nos vários escalões, em relação a Portugal Continental, com fim de custear as despesas de transporte das mercadorias para as Ilhas da Madeira e para os Açores.
Quanto ao Imposto de Rendimento Social (IRS), grande parte da população madeirense está isenta, visto o seu rendimento mensal não chegar 500 €, por não chegar ao rendimento mínimo garantido. Todavia, estão a pagar o IVA em todos os escalões da suas despesas. É uma realidade a condição de pobreza de muita população madeirense.
José Fagundes