O momento é agora!!
O estado em que a República se encontra é altamente prejudicial para a Madeira
O legado do Governo cessante e do PS é absolutamente desolador e desconcertante.
Em 2022 registou-se a maior carga fiscal de sempre (36,4% do PIB), que aumentou 32% face a 2010, consumindo, por completo, o – tímido – aumento do PIB verificado no mesmo período (10%). Simultaneamente, o rendimento médio líquido dos Portugueses não sofreu qualquer aumento face a 2010, mantendo-se, tal como o País, estagnado. Por último, a generalidade dos indicadores económicos coloca Portugal na cauda dos países da União Europeia e da OCDE, ou seja, daquele que é (ou devia ser) o nosso “comboio.”
Portugal foi adiado.
O Governo obteve a maior receita fiscal de sempre, que coincide com os piores serviços públicos de que há memória. Os hospitais é o que se sabe, das escolas nem se fala e a capacidade de atendimento e de resposta da generalidade das “repartições públicas” é digna do “terceiro mundo.” Vendemos turismo de luxo aos estrangeiros, mas obrigamos os “utentes” do Estado a fazer “campismo” à porta das Lojas do Cidadão, das Embaixadas e dos Consulados.
Este Governo e o PS deixaram o País num estado de degradação institucional e moral nunca antes visto. Centenas de (e sucessivos) casos de corrupção, de tráfico de influências e/ou de “cunhas”, o Estado e o Orçamento ao serviço do partido e dos amigos, tentativas de condicionamento da Justiça, da Comunicação Social e da Liberdade de Expressão, e manobras de descredibilização do Ministério Público e de hostilização de um Presidente da República que até pecou pela paciência/complacência excessiva.
Pior era (quase) impossível.
O estado em que a República se encontra é altamente prejudicial para a Madeira, que, por muito (ou mais) que seja autónoma e consiga fazer por si, estará sempre condicionada pelo todo nacional e por um modelo de desenvolvimento e de governação que está condenado ao fracasso e vocacionado para a criação de pobreza.
Pelo futuro dos nossos jovens e dos nossos filhos, o momento é agora.
É fundamental colocar um ponto final (e um parágrafo) neste círculo vicioso. É imperioso penalizar quem se apoderou do Estado em proveito próprio e de um projecto de manutenção do poder, pelo poder. É imprescindível demonstrar que Portugal e os Portugueses merecem (e podem ser) muito mais.
A palavra foi dada aos eleitores e a solução está, mais uma vez, nas mãos dos mesmos. Aqueles que se preocupam e que acreditam não poderão ficar calados, nem em casa. É o tempo de sair da “zona de conforto” e de lutar por aquilo em que se acredita, sem olhar a condicionamentos e a receios. É altura de colocar de parte os interesses pessoais/egoístas, dando prioridade ao bem comum. É o momento de perceber e de demonstrar que a liberdade, a responsabilidade, a cidadania e a sociedade devem falar mais alto.
E antes que seja tarde demais.
A 10 de Março vamos a votos. Vamos explicar aos jovens a importância do direito de votar. Vamos combater a resignação e o abstencionismo, que permitem que poucos decidam por muitos. É altura de agir e votar em consciência. Portugal pode (e deve) mudar.
E, como escreveu Victor Hugo, “nada é mais poderoso do que uma ideia que chegou no tempo certo”.