Orçamento da Calheta com "único pecado" aprovado em Assembleia
Assembleia Municipal da Calheta aprovou por maioria, com três abstenções do PS e do CDS, o orçamento de 21.278.674 milhões de euros que Carlos Teles levou esta manhã a este órgão autárquico. O edil social-democrata explicou aos deputados municipais que a verba tem um aumento de mais 1 milhão de euros quando comparado com a gestão do corrente ano devendo-se, em grande medida, ao volume de receitas provenientes do Imposto Municipal de Imóveis (IMI), mas sobretudo decorrente do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT).
Teles “prioriza” até 2025 uma “forte aposta na renovação das redes de água potável”, uma medida que está ciente irá minimizar constrangimentos que começam a fazer-se sentir nalgumas freguesias com maior pressão demográfica.
Por seu turno, da bancada do CDS, Martinho Câmara fez um reparo ao que considerou ser ao “único pecado” do orçamento referindo-se a ausência de verbas suficientes para o saneamento básico.
Na resposta Carlos Teles lembrou tratar-se de um forte investimento para o qual a edilidade não tem capacidade financeira para materializar a obra, recordando, no entanto, que coube ao Governo Regional ter iniciado o lançamento da Etar e algumas condutas, esperando que o executivo de Miguel Albuquerque conclua o que iniciou.
A bancada do PS elogiou as iluminações, o concerto de Natal, mas apontou o dedo à decoração por "ser mais do mesmo", alertando para a "falta de visibilidade" que os cubos na rotunda criam aos automobilistas.