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Madeira

PCP apresenta voto de protesto pelo novo aumento das taxas aeroportuárias

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O PCP considera que é inaceitável que, ano após anos, a ANA-Aeroportos continue a subir as taxas aeroportuárias, ainda para mais quando já se sabe que bateu todos os recordes a nível de lucros. Por isso, foi entregue na ALRAM um voto de protesto pelo novo aumento das taxas aeroportuárias que recomenda ao Governo da República e ao Governo Regional que intervenham no sentido de impedir este novo aumento.

De acordo com o partido,  "os aeroportos da Madeira e do Porto Santo que continuam a ser os do País com taxas aeroportuárias mais elevadas vão ter um aumento de 7,92%", sendo que este anúncio já levou a que uma companhia aérea desistisse de uma das aeronaves que tinha na base madeirense.

"Dez anos após a entrega da concessão por 50 anos dos aeroportos nacionais a uma multinacional estrangeira, a Vinci, está à vista de todos que esta foi uma opção que penalizou o País e a Região", considera Ricardo Lume, acrescentando que "prometeram que as taxas aeroportuárias dos aeroportos da Madeira  e Porto Santo  iriam convergir com as taxas  aeroportuárias do aeroporto de Lisboa, o que aconteceu foi precisamente o inverso, ou seja, todas as taxas subiram, mas as do aeroporto de Lisboa subiram a um ritmo mais elevado".

Ricardo Lume assumiu que "no que diz respeito a uma Região Insular como a nossa, em que os aeroportos são a principal porta de entrada e de saída, que têm uma importância estrutural na nossa mobilidade e desenvolvimento económico, não podemos deixar que interesses alheios à nossa Região, que a “gula” de uma multinacional estrangeira e dos seus acionistas pela maximização dos seus dividendos ponha em causa o desenvolvimento económico da Região e a mobilidade de quem aqui reside".