Valor dos trabalhos na construção na Madeira deu um salto de quase 20% em 2022
O "valor dos trabalhos realizados pelas empresas de construção" da Região Autónoma da Madeira (RAM) no ano passado, "fixou-se em 769,8 milhões de euros, traduzindo uma subida de 19,8% face ao ano anterior, constituindo-se como o valor mais elevado desde 2011", informa hoje a DREM, "segundo os dados provisórios do Inquérito Anual às Empresas de Construção (IAEC) referentes a 2022.
De acordo com a análise, "daquele montante, 61,7% foi respeitante a obras de edifícios (475,1 milhões de euros) e os restantes 38,3% a obras de engenharia civil (294,7 milhões de euros), tendo as duas componentes registado aumentos de 17,0% e de 24,7%, respetivamente", garante a autoridade estatística regional. "Note-se ainda que as construções novas foram as que mais contribuíram (peso de 52,8%) para a formação do valor global da atividade das empresas do sector da construção da RAM", assinala.
Como também é habitual, "as empresas de construção com 20 e mais pessoas ao serviço foram responsáveis" pela maior fatia, mais precisamente "73,2% do total do valor dos trabalhos realizados, gerando cerca de 563,3 milhões de euros, mais 21,1% que em 2021". E acrescenta: "Nesta categoria de empresas, os trabalhos realizados em obras de edifícios (53,6% do valor dos trabalhos realizados por empresas desta dimensão) tiveram maior expressão do que as obras de engenharia civil (46,4%), situação semelhante à do ano anterior (56,1% e 43,9%, pela mesma ordem), sendo que os trabalhos realizados em obras de edifícios representaram, no ano em referência, cerca de 302,0 milhões de euros, mais 15,8% que no ano anterior."
Já no "caso das empresas com menor dimensão (menos de 20 pessoas ao serviço), o valor dos trabalhos realizados ascendeu aos 206,5 milhões de euros, +16,4% que em 2021", sendo que "a principal fatia proveio de trabalhos efetuados em edifícios (83,8% do valor total dos trabalhos efetuados por estas empresas, ou seja, 173,1 milhões de euros), a maior parte dos quais (40,3%) relacionada com construções novas em edifícios", conclui a breve análise.