Lacerda Machado recorre das medidas de coação na Operação Influencer
A defesa de Diogo Lacerda Machado pede a revogação das medidas de coação mais graves decretadas no inquérito da Operação Influencer, alegando que não existe risco de fuga ou indícios de crime que as justifiquem.
No recurso das medidas de coação a que a Lusa teve hoje acesso e que será apreciado pelo Tribunal da Relação de Lisboa, a defesa do advogado Diogo Lacerda Machado, consultor da empresa Start Campus - também arguida no processo - e amigo do primeiro-ministro, António Costa, alega que não existe qualquer indício de tráfico de influências assim como risco de fuga pelo que "nada permite que subsistam (...) as medidas de coação decretadas pelo despacho".
A defesa, a cargo do advogado Manuel Magalhães e Silva, argumenta que à exceção do Termo de Identidade e Residência (TIR), as restantes medidas, decretadas em novembro, devem ser revogadas.
No final do interrogatório judicial da Operação Influencer, Diogo Lacerda Machado ficou fortemente indiciado por tráfico de influência e sujeito a uma caução de 150 mil euros e entrega de passaporte.