Sucessor de Tolentino na Capela do Rato destaca "profunda alegria" pela distinção
O padre António Alves Martins, que substituiu Tolentino Mendonça como capelão da Capela do Rato, em Lisboa, a partir de 2028, considerou hoje que a atribuição do Prémio Pessoa ao cardeal é motivo de "profunda alegria" para aquela comunidade.
Para o sacerdote, a distinção de que o seu antecessor foi alvo "é um reconhecimento público" pelo papel do cardeal Tolentino Mendonça, sendo um "prémio prestigiado que honra a todos".
"É um prémio em que todos [comunidade da Capela do Rato] nos revemos, pelo percurso que o cardeal Tolentino fez" e é "mais um motivo de alegria e de qualificação desta comunidade que tanto lhe deve", disse o padre António Alves Martins à agência Lusa.
O sacerdote fez ainda questão de frisar que o atual Prefeito do Dicastério para a Educação e Cultura, apesar dos seus compromissos no Vaticano, "continua a cultivar relações muito francas e amigas junto da comunidade da Capela do Rato e faz-se presente, dentro da disponibilidade da sua agenda, nos momentos tristes ou festivos".
O cardeal José Tolentino de Mendonça venceu o Prémio Pessoa 2023, anunciou hoje o júri, numa conferência de imprensa no Palácio de Seteais, em Sintra.
O Prémio Pessoa é uma iniciativa do semanário Expresso e da Caixa Geral de Depósitos, no valor de 60 mil euros, que "visa reconhecer a atividade de pessoas portuguesas com papel significativo na vida cultural e científica do país".
O júri foi composto por Ana Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Emílio Rui Vilar, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques, com Francisco Pinto Balsemão a presidir e Paulo Macedo como vice-presidente.