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Madeira

Há 15 anos, neve e bruxaria destruíam plantações no Areeiro

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No dia 13 de Dezembro de 2008, o DIÁRIO noticiava que a neve e a bruxaria tinham destruído as plantações no Arreiro. 

A neve era uma dificuldade previsível, no entanto o que mais incomodava os 'Amigos do Parque Ecológico’ era o vandalismo, o lixo espalhado, os restos de rituais de magia e a descrença de quem julgava que, por algumas plantas estarem mortas, não valia a pena a florestação.

"Recolhemos lixo deixado por quem vai passear, encontrámos árvores arrancadas e restos de altares e animais sacrificados. Não sei qual é a intenção, pensam, com certeza, que se vão salvar com estes rituais de magia”, disse na altura Raimundo Quintal, fundador dos ‘Amigos do Parque Ecológico’, insurgindo-se contra estas práticas que prejudicam o projecto lançado em 2001.

Raimundo Quintal afirmava que vandalizar uma planta era deitar fora esforço e trabalho e adiar a possibilidade de cobrir com vegetação as zonas mais altas da Madeira.

“Este é um processo de paciência, enfrentamos um clima duro. Muito seco durante o Verão, com vento, chuva, frio e neve no Inverno”, referia a este propósito. 

Já para o descrentes disse o seguinte:  “Em sete anos já temos cedros da Madeira com um metro de altura. Esta é a prova de que vale a pena”. 

(Re)leia a notícia na íntegra: