Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica exigem correcta contagem dos pontos ao SESARAM
Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) da Madeira reúnem, hoje, em plenário para decidirem as acções que irão levar a cabo para manifestar o seu descontentamento pela má aplicação que o SESARAM está a fazer da contagem dos pontos a atribuir a estes profissionais.
O plenário terá lugar no Centro de Formação do SESARAM, no Funchal, entre as 13h00 e as 15h00.
"Em resultado do negociado com o STSS – Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, foi publicado o Decreto Legislativo Regional n.º 39/2023/M que contempla a atribuição excecional de pontos por efeito da avaliação de desempenho aos TSDT durante os triénios 2018/2020 e 2021/2023, na Região Autónoma da Madeira, e a reconstituição da carreira dos TSDT por efeito das alterações introduzidas pela Lei n.º 34/2021", refere a estrutura sindical através de uma nota de imprensa.
De acordo com a estrutura sindical, “apesar do SESARAM ter comunicado aos trabalhadores TSDT os pontos atribuídos e o consequente posicionamento remuneratório, o entendimento dado por esta entidade não corresponde ao previsto no quadro jurídico citado, o que deu origem a incorreções no posicionamento remuneratório”.
Refere que "face a esta situação, foram solicitados, pelo STSS, esclarecimentos ao Conselho de Administração do SESARAM. No entanto, e apesar de ter sido realizada uma reunião inicial, que deveria ter tido continuidade, e após várias tentativas de agendamento, o SESARAM só se demonstrou disponível para avaliar a situação após a aprovação do Orçamento Regional 2024, no próximo ano". Situação considerada "lamentável e que perpetua a injustiça entre os profissionais".
“O que os
TSDT pretendem é apenas a justiça da correcta aplicação do Decreto-Lei
Regional, conforme negociado e acordado, em consonância com a
legislação nacional”, salienta a estrutura
sindical. Em causa está, também, a negociação do tempo mínimo de
serviço para a avaliação dos trabalhadores, que actualmente prevê,
numa proporção que os profissionais consideram injusta em relação a
outras classes, a necessidade de dois anos e um dia.
“Uma situação que desvaloriza os colegas que iniciaram funções no SESARAM em altura de pandemia, onde foi exigido critério e espírito de sacrifício, apelo ao qual os TSDT responderam de forma exímia", conclui a estrutura sindical.