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A desinformação que nos aguarda e não deixaremos passar

Ainda não percebi este conceito de autonomia vivido aqui na Região. A autonomia de mão estendida e com gastos incompreensíveis

Aprovado o Orçamento de Estado para 2024, o Partido Socialista deixa um legado nestes últimos anos de boas políticas públicas, de investimento público, de crescimento económico e de redução da dívida pública. Atingimos um máximo histórico de população ativa empregada. Assistimos a um aumento histórico do salário mínimo, ao crescimento dos salários médios e ao reforço das pensões de reforma.

O nosso salário médio cresceu nos últimos dois anos acima da inflação. Apenas três países, na zona euro, conseguiram atingir este objetivo, e Portugal foi um deles. Os portugueses nestes dois anos difíceis de guerra, escalada de preços e incerteza, tiveram os seus rendimentos salvaguardados, não perderam poder de compra.

Seguindo-se a dissolução da Assembleia da República e novas eleições legislativas, o certo é se já se antevê uma luta pelo poder com desinformação e zig zag político. São vários os exemplos aqui na Região e no contexto nacional. Recordo a recente posição dos deputados do PPD-Madeira que admitiram à primeira instância a necessidade de se aprovar este OE2024, mas que acabaram por votar contra (mesmo com propostas importantes para a Madeira), repetindo a incoerência da qual já nos habituaram. O principal objetivo e missão já estão mais que vistos, é alimentar um contencioso para proveito político.

Ainda recentemente, nos diários regionais encontrámos mais dois exemplos de desinformação por parte do PPD/CDS, dou o exemplo da postura de supostos responsáveis políticos na questão da quota de pesca do atum rabilho. Ao ler-se o comunicado do Ministérios da Agricultura e da Alimentação é claro e visível o esforço da Governo da República em não penalizar as Regiões Autónomas, até na redistribuição da quota nacional, e em negociar uma fase de transição. Por outro lado, temos um Governo Regional que nada faz. Em vez de trabalhar no apoio aos pescadores, porque as pescas são tuteladas pelo Governo Regional, para não ter de ter gastos no apoio a estes trabalhadores, aponta dedos e espingardas para República para assim assobiar para o lado como é habitual. Irresponsabilidade é o que é, e descuido por parte do PPD/CDS que recusa este apoio. Joga-se areia para os olhos das pessoas.

Posso também lembrar do apoio à Universidade da Madeira, o PPD faz deste tema uma constante guerra de desinformação e demagogia. Mas nestes últimos anos, os governos socialistas aumentaram o apoio às bolsas de estudo, em especial aos alunos mais carenciados e aumentaram as vagas em alojamento estudantil. E mais recentemente foi aprovado, um contrato programa que irá permitir um maior apoio e desenvolvimento de projetos à Universidade da Madeira, no valor de 15,8 milhões de euros. Diga-se de passagem, que o PPD/CDS nunca ficou muito entusiasmado com este contrato-programa, com receio de o Governo Regional também ter de se chegar à frente com investimento no ensino superior, em algo extremamente importante para os alunos madeirenses e para o desenvolvimento da Região. Preferem investir em elefantes brancos, obras inúteis e a injetar dinheiro público em sociedades de desenvolvimento, que nada acrescentam.

Ainda não percebi este conceito de autonomia vivido aqui na Região. A autonomia de mão estendida e com gastos incompreensíveis.

Cá estaremos para afirmar uma política séria e de futuro, defendendo um legado onde os portugueses subiram os seus rendimentos, os salários e pensões, conseguimos baixar o défice e reduzir a dívida pública, trazendo sustentabilidade às finanças públicas, aumentámos o emprego, reduzimos o abandono escolar, temos a geração mais qualificada de sempre, demos prioridade ao ambiente e à transição carbónica, aumentámos o investimento público, ultrapassámos uma pandemia e ultrapassaremos a guerra que tanto impacto está a ter na Europa.