O secretário regional de Saúde e Protecção Civil aponta o primeiro trimestre do próximo ano para a entrada em vigor da medida que visa tornar pagos os resgates nas serras da Madeira.

Foi no final nesta manhã, à margem do 1.º Encontro Regional de Cuidadores Informais, que Pedro Ramos deu conta de que o assunto está a ser objecto de análise pelas diferentes áreas do Governo Regional que têm ‘voto’ na matéria, nomeadamente a Secretaria Regional de Saúde e Protecção Civil, a Secretaria Regional de Agricultura e Ambiente e a Secretaria Regional de Turismo e Cultura.

“Neste momento existe um documento que foi idealizado pela Secretaria Regional de Saúde e Protecção Civil, que está na posse das restantes secretarias, para se elaborar um documento final sobre a forma como este socorro poderá ter outras implicações, em termos de pagamentos”, disse o governante, esclarecendo que “todo aquele socorro que tenha de ser feito, em que as regras que estão implementadas não estão a ser cumpridas, esse socorro tem de ter os seus custos”, complementou.

Sobre os cuidadores informais, Pedro Ramos destacou o papel importante desempenhado por estas pessoas e prometeu mais apoios financeiros e formativos para os próximos anos, já que, conforme mencionou, o Governo Regional está empenhado em investir na maior longevidade dos madeirenses. 

O governante destacou o desafio que tal representa, argumentando, por exemplo, com a aposta nos Cuidados de Longa Duração, cujo diploma regulamentar já foi discutido. Os apoios a disponibilizar vão incidir mais no domicílio, uma vez que, conforme notou, as pessoas que estão institucionalizadas já têm suporte. 

"Os cuidadores informais vão ter um papel muito importante nesta multidisciplinariedade de acompanhamento destas situações", com o secretário regional a destacar o papel do Serviço Social na articulação de todas as variáveis. 

O 1.º Encontro Regional de Cuidadores Informais juntou mais de 100 destes cuidadores no Colégio dos Jesuítas, esta segunda-feira, num momento que serviu para homenagear simbolicamente, pela tutela, estas pessoas que se dedicam a cuidar daqueles que lhes são próximos.