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Madeira

Rui Barreto defende coligação para enfrentar a esquerda

Jantar de Natal do CDS juntou cerca de 150 pessoas

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O CDS-PP/Madeira realizou, esta noite, o seu jantar de Natal que reuniu cerca de 150 pessoas, no Funchal. No encontro, o líder Rui Barreto defendeu a constituição de uma “coligação democrática” para enfrentar o PS e a esquerda.

O presidente do partido começou por fazer um agradecimento aos madeirenses por mais uma “vitória expressiva da coligação democrática”, em contraposição com “mais uma derrota do socialismo na Madeira”. Algo que espera ver replicado ao nível nacional.

O secretário regional de Mar e Pescas destacou os bons indicadores económicos. “Estamos num ciclo muito positivo de crescimento e de emprego. Estamos a crescer e temos todos os sectores a crescer. Temos a maior população empregada de sempre e o desemprego mais baixo, situando-se abaixo da média nacional. O desemprego, no terceiro trimestre de 2023, alcançou uma taxa que já não se via há 17 anos, de 4,8%”, transmitiu.

Destacou, ainda, a modernização das unidades de saúde e a construção da maior infra-estrutura pública, o Hospital Universitário da Madeira.

Rui Barreto tem reforçado, em todas as intervenções, a defesa das estabilidade e na intervenção no jantar de Natal voltou a lembrar que um governo como o regional funciona bem, gerando estabilidade política que é “o factor chave para garantir confiança, atrair investimento e criar emprego”.

Barreto aponto ainda o descrédito do governo socialista na República que, num ciclo de crescimento económico, conseguiu “deteriorar os serviços essenciais do Estado, nomeadamente a justiça, a saúde e a educação”, enquanto que a realidade na Madeira é diferente. “Os serviços funcionam, as escolas estão abertas, os professores são respeitados e os transportes estão normalizados”, disse.

Rui Barreto vincou que é preciso um governo na República que restaure a confiança dos portugueses nas instituições. Um governo que “acabe com a insegurança e a incerteza, os maiores inimigos do crescimento económico”. Por isso, defende uma “coligação democrática” para enfrentar, nas urnas, o PS e a esquerda.

Tendo em conta os desafios eleitorais que se avizinham, o líder regional do CDS apelou ao máximo empenho de todos.

“O papel do CDS manter-se-á inalterável. Continuaremos, nos próximos quatro anos, a colocar o crescimento e desenvolvimento da autonomia, o crescimento sustentável da Região, os interesses dos madeirenses e porto-santenses, adiante dos interesses partidários, trabalhando de forma a continuar a mostrar que o CDS é confiável, é capaz e é competente, pois queremos continuar a ser um farol de estabilidade”, transmitiu.

O líder do CDS na Madeira alertou, também, para o perigo dos extremismos que “só alimentam ódios e não resolvem problemas, que querem resultados, mas não se importam com as soluções para a vida das pessoas”.