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Madeira

Saúde louva diminuição das intoxicações alcoólicas em festas de estudantes

Não houve consumo excessivo de álcool nos últimos bailes de finalistas

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Nélson Carvalho da UCAD destaca importante papel dos pais

Não houve consumo excessivo de álcool nos dois últimos bailes de finalistas de escolas secundárias da Madeira. A informação é avançada pelo director da UCAD - Unidade Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Região. 

O também psicólogo clínico do Serviço Regional de Saúde da Madeira destaca a diminuição das intoxicações alcoólicas em festas de estudantes, fazendo uma comparação com os eventos realizados no início do ano lectivo, marcados pelo consumo de bebidas alcoólicas por parte de menores em festas de listas candidatas à comissão dos finalistas do 12.º ano da cidade do Funchal, que levaram à intervenção da Polícia de Segurança Pública e das autoridades de saúde. 

Já ocorreram dois bailes de finalistas, felizmente não houve registo de entrada de intoxicações alcoólicas no serviço de urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça, o que demonstra como é importante o trabalho de parceria entre a Direcção Regional de Saúde, através da UCAD, a Câmara Municipal do Funchal, a PSP, a ARAE e as escolas secundárias. Nélson Carvalho, director da UCAD

O responsável pela Unidade Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências destaca e congratula o envolvimento dos pais e as medidas implementadas para a diminuição do consumo de bebidas alcoólicas, nomeadamente o facto de os pais terem sido os "promotores do evento", a venda de álcool ter ficado a cargo de adultos e ter sido proibida a venda de "shots" e a realização de "happy hours".

"Quando os pais se envolvem o resultado é muito melhor e é positivo, porque de facto a família é o berço da prevenção e nesse sentido quero dar os parabéns", afirma. 

Comparativamente às festas no início do ano lectivo, promovidas pelas listas candidatas à comissão dos finalistas do 12.º ano, Nélson Carvalho salienta a evolução positiva, recordando que "a maior parte das festas das listas foram paradas antes do tempo porque havia incumprimentos de várias ordens e em relação às entradas na urgência também foram muito mais". 

"O que nós queremos é os alunos se divirtam dentro da lei e que o baile de finalistas, que é um momento marcante na vida destes jovens, seja recordado de uma forma positiva, isso é que é importante".