JPP pede que preços do parque do hospital baixem com urgência
O Juntos Pelo Povo pede que, com urgência, o preço do estacionamento do Hospital Dr. Nélio Mendonça baixe. Élvio Sousa, numa conferência de imprensa que decorreu esta manhã, abordou algumas questões relacionadas com negócios que considera nocivos para os contribuintes.
“A Região Autónoma da Madeira é uma região pobre, mas os políticos que a governam ora enriquecem de um dia para outro, ora fazem negócios ruinosos pondo em causa as finanças regionais”, declarou o parlamentar.
Para o líder do partido, "um dos exemplos mais nocivos, de uma concessão ruinosa não só para o erário mas, também, para todos os contribuintes foi a negociata da concessão do parque de estacionamento do Hospital Central do Funchal. Muito provavelmente um dos mais caros do país”.
O aumento do preço das avenças do hospital, bem como dos restantes tarifários, foi noticiado pelo DIÁRIO na sua edição de 1 de Outubro de 2023, dia em que entraram em vigor os novos preços.
O JPP explica que este contrato foi assinado em 2003, por 50 anos, com a CPE do grupo Teixeira Duarte, mas só 20 anos depois é que a empresa passou a pagar, apenas, 500 euros de renda mensal ao Governo. Valor que considera "uma verdadeira pechincha". "Todavia, por exemplo, uma visita a um familiar enfermo ou uma ida a uma consulta de três horas ao Hospital pode custar, nada mais, nada menos que quase cinco euros, um autêntico roubo aos utentes do SESARAM, familiares e todos os profissionais que lá trabalham”, criticou Élvio Sousa.
O parlamentar do JPP voltou a abordar a polémica em torno do preço do gás, para atacar o DIÁRIO de Notícias da Madeira.
“Uma outra canga, em cima do povo, é o negócio do monopólio do gás. Ainda, hoje, verificámos que o Diário do Sousa está a tentar abater todos aqueles que denunciam os monopólios que sugam o orçamento regional, onde o exemplo do gás é um dos mais escandalosos. O que podemos esperar de uma informação livre e isenta, quando um dos donos do Diário tem interesses investidos no negócio do gás? Este é mais um exemplo para continuarmos a investigar estes negócios e mostrar onde o madeirense é explorado”, disse Élvio Sousa, reagindo intempestivamente ao trabalho publicado pelo DIÁRIO sobre o preço praticado na Região das garrafas de gás, num fact-check a propósito de uma iniciativa política promovida pelo grupo parlamentar no JPP e onde Élvio Sousa omitiu, no contactos com a população dos Canhas, a existência do programa Gás Solidário, em vigor na Região desde 2021.
Há um “monopólio do gás” na Madeira onde “uma garrafa de 13 quilos custa mais 10 euros do que nos Açores”?
O deputado do JPP, Élvio Sousa, afirmou, durante uma actividade política realizada no passado domingo, na freguesia dos Canhas, que “o PSD/CDS está a manter o monopólio do gás nas mãos de uma empresa que anda a explorar os madeirenses há anos”. O porta-voz da iniciativa acusou ainda o presidente do executivo, Miguel Albuquerque, de andar a “proteger os amigos deste monopólio”, sustentando que “uma garrafa de 13 quilos custa aos madeirenses mais 10 euros do que nos Açores”. Será verdade que o governo está a fomentar um monopólio no mercado do gás na Madeira e que os madeirenses pagam mais por uma garrafa de gás do que os açorianos?