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Madeira

Madeira com a taxa de desemprego (4,8%) mais baixa do país

A par do Algarve no 3.º trimestre, sendo que a Região Autónoma teve as maiores quebras face aos trimestres anterior e homólogo

Foto Shutterstock
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A taxa de desemprego na Madeira no 3.º trimestre de 2023 chegou aos 4,8%, a mais baixa do país, em 'parceria' com o Algarve, sendo certo que a Região Autónoma regista a maior diminuição (-1,4%) em relação ao trimestre anterior, bem como ao trimestre homólogo (-1,4%), sendo que em ambos os períodos (2.º trimestre de 2023 e 3.º trimestre de 2022), a taxa de desemprego na RAM era de 6,2% .

De acordo com o INE, a nível nacional, "a taxa de desemprego no 3.º trimestre de 2023 situou-se em 6,1%, valor igual ao do 2.º trimestre de 2023, mas superior em 0,1 p.p. ao do 3.º trimestre de 2022", destacando-se pela negativa a taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos), que foi "estimada em 20,3%, valor superior em 3,2 p.p. ao do trimestre anterior e em 1,5 p.p. ao do trimestre homólogo".

Diz ainda o Instituto Nacional de Estatística que "a taxa de desemprego foi superior à média nacional em duas regiões NUTS II do país (Norte: 6,7%; Área Metropolitana de Lisboa: 6,6%) e inferior nas restantes cinco regiões (Região Autónoma dos Açores: 6,0%; Alentejo: 5,9%; Centro: 5,0%; Algarve: 4,8%; Região Autónoma da Madeira: 4,8%)".

Na variação trimestral, "em relação ao trimestre anterior, a taxa de desemprego aumentou em três regiões, destacando-se o acréscimo observado no Alentejo (0,6 p.p.), e diminuiu nas restantes regiões, tendo o maior decréscimo sido observado na Região Autónoma da Madeira (1,4 p.p.)", enquanto que "na comparação homóloga, observaram-se acréscimos deste indicador em quatro regiões, o maior dos quais no Alentejo (1,5 p.p.), e decréscimos na Área Metropolitana de Lisboa (1,2 p.p.) e na Região Autónoma da Madeira (1,4 p.p.), não se tendo observado alterações homólogas na taxa de desemprego da Região Autónoma dos Açores.

Tanto no período anterior como no período homólogo a Madeira não tinha a taxa mais baixa, situando-se a meio da tabela entre as sete regiões de Portugal, superando agora o Centro, o Algarve e o Alentejo face ao 2.º trimestre, como passando de penúltimo entre as regiões (só Lisboa tinha maior taxa) para primeiro no espaço de um ano.