O Chega anunciou esta manhã ter dado "entrada na Assembleia Legislativa com um projeto de resolução que recomenda a celebração da data de 25 de Novembro em sessão solene". A medida, que "é assinada por Miguel Castro, líder do grupo parlamentar, sugere, assim, que o parlamento regional tenha para com os eventos históricos da data em causa a mesma reverência institucional que tem para com outros marcos da história da democracia portuguesa, nomeadamente o feriado de 25 de Abril".

Explicam que "no texto justificativo da proposta, os deputados do Chega referem" que "o 25 de Novembro é uma data de relevância incontestável no percurso coletivo de Portugal e da Região Autónoma da Madeira, pois assinala o fim de um período conturbado da história do nosso país e o início de uma nova era de Democracia e estabilidade política".

"Reconhecendo que a revolução de 25 de Abril de 1974 estava sob risco de ser suplantada por uma deriva autoritária que ameaçava a Democracia que o país tanto havia almejado", o projeto de resolução do Chega "argumenta que o 25 de novembro de 1975, foi um marco crucial na consolidação democrática em Portugal e a sua importância não pode ser subestimada, pois foi o dia em que as Forças Armadas e os democratas comprometidos defenderam a Constituição e a Democracia, impedindo um golpe que poderia ter resultado em efeitos sociais e políticos irreversíveis", salienta.

"Por tudo isto, o Chega-Madeira admite que é 'um dever moral e cívico celebrar essa data e reconhecer o papel de todos aqueles que a defenderam com bravura', pelo que, a fim de homenagear a memória dos que lutaram pela Democracia e para lembrar a importância da defesa dos valores democráticos, sugerem que a Assembleia Legislativa da Madeira organize uma sessão solene que inclua discursos, apresentações culturais e momentos de reflexão sobre a importância da democracia, da Liberdade e do Estado de Direito, promova a participação da comunidade, escolas, organizações cívicas e militares na celebração do 25 de Novembro, de forma a envolver todos os sectores da sociedade na reflexão sobre a nossa história democrática e divulgue amplamente a celebração do 25 de Novembro, incentivando a participação e a compreensão da importância deste momento na história de Portugal e da Região Autónoma da Madeira", atira, justificando esta proposta.