Bruno Melim defende reforço do papel de auscultação dos jovens pela JSD
O III Conselho Regional da JSD Madeira realizou-se ontem, no Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos, tendo Bruno Melim defendido a necessidade da JSD reforçar o "seu papel de trabalho, auscultação e proximidade na resolução dos problemas dos jovens". O líder da JSD-Madeira pediu às diferentes estruturas da JSD “convicção no pensamento, mobilização na ação e consistência dos projetos locais e regionais da JSD” para continuar a ser “a referência” na defesa da Juventude Madeirense.
O também deputado à Assembleia Regional referiu que “em Portugal continua a ser mais apetecível emigrar do que se estabelecer”, referindo a ausência de respostas nas áreas da habitação, saúde, justiça, fiscalidade e educação, às quais do Governo Socialista “continua a não dar resposta.”
Já no que diz respeito ao aprofundamento da autonomia, o líder da JSD/Madeira referiu que “é preciso lembrar os madeirenses que o actual grau de Autonomia não permite à Madeira corresponder aos anseios da população, pelo que são precisos mais instrumentos legislativos, em diferentes áreas, que têm sido sucessivamente negados pela República".
A sessão de abertura contou ainda com a participação de Pedro Coelho que afirmou que este é tempo de "reflectir sobre as novas formas de comunicação política e interação com os jovens através das redes socais e, provavelmente, tempo de fazer ajustes à forma como os partidos tradicionais comunicam". Citando um estudo realizado aquando das legislativas nacionais de 2022, o autarca de Câmara de Lobos lembrou a importância das “causas” na sua ação política dos partidos.
Na nota enviada à imprensa, a JSD-Madeira sintetiza que, dos restantes trabalhos, destacam-se os apelos à mobilização das estruturas locais e a definição de uma estratégia para vencer o próximo desafio autárquico de 2025, em que os jovens social-democratas querem ser parte integrante dos projectos autárquicos do PSD com “novos quadros, propostas políticas e um contributo efectivo na governação local” no ciclo político que aí se iniciará.