Saúde
“Ordem alerta para escalas de urgência obstétrica inaceitáveis em Novembro em Lisboa” (Observador); “Urgência de Obstetrícia do Hospital de Braga fechada entre sábado e segunda” (CNN); “Hospital de Braga volta a encerrar Urgência de Ginecologia e Obstetrícia” ( TSF); “Presidente da Câmara “muito preocupado” com situação na Urgência hospitalar “(Jornal Opinião Pública); “Novembro “vai ser o pior mês” de sempre na resposta de urgência, antevê o director do SNS / Urgências pediátrica e ginecológica/obstétrica do hospital de Leiria voltam a encerrar este fim de semana” (Região de Leiria); “Hospital de Aveiro encerra Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos” (Jornal da Bairrada); “Ordem alerta para falhas nas escalas de obstetrícia do S. Francisco Xavier” (Jornal de Notícias); Urgência de Ginecologia-Obstetrícia do Amadora-Sintra vai estar aberta apenas entre sexta e domingo (Sapo); “Avolumar de constrangimentos nas urgências de obstetrícia preocupa especialistas e utentes” (Observador).
Estes são alguns dos títulos que marcaram a actualidade nacional nos últimos dias. Num país afectado pelo envelhecimento da população e que procura incentivar à natalidade, a realidade espelhada na comunicação social e vivida pelas futuras mães não serve de forma alguma como um bom estímulo para atingir essa meta. Em causa já não estão somente as questões do trabalho e financeiras, mas a própria vida de mães e filhos.
E há ainda quem venha comparar o estado da saúde na Madeira com este descalabro total? Graças a Deus as mulheres da Madeira não têm de se preocupar com o facto de poderem não ser atendidas quando a hora do parto chegar. Incentivar à natalidade é gerar um clima de confiança na saúde, em especial neste momento tão delicado na vida dos pais, que marca o primeiro contacto de uma nova vida com o mundo. Incentivar à natalidade é também criar medidas concretas como a que é dada na Madeira com o Kit Bebé e estar ao lado das famílias nesta e noutras fases da vida das nossas crianças e jovens.
Sandra Freitas