“É o meu primeiro passo para a inclusão digital”
Filipa Rocha criou um projecto inovador capaz de colocar crianças com dificuldades visuais a programar e a interagir com o mundo digital.
“É o meu primeiro passo para a inclusão digital”, assegurou a engenheira informática que, com esta ideia 'baseada' em peças de Lego, telemóvel e um simples robô, foi galardoada com o Prémio Jovem Inventor Europeu 2023.
O projecto foi dado a conhecer esta tarde, durante o Madeira Innovation Talks – MadIT, iniciativa da secção regional da Ordem dos Engenheiros que está a decorrer no Centro de Congressos da Madeira.
Exploração do fundo do mar carece de Estudos de Impacto Ambiental
Vladimiro Miranda, Professor Emérito da Universidade do Porto e Professor Catedrático FEUP, defende a importância de explorar os fundos marinhos e de realizar estudos de impacto ambiental nos fundos do mar para preservar o ecossistema oceânico.
Filipa Rocha salientou ainda o mérito do seu projeto na sensibilização da sociedade para a inclusão, designadamente a digital, promovendo assim uma maior equidade social.
De acordo com nota enviada à imprensa, o desafio foi desenvolver soluções lúdico-pedagógicas para crianças com dificuldades visuais, de maneira a que pudessem aprender programação e adquirissem competências digitais.
Através do princípio relacionado com as peças de Lego, a investigadora desafiou as condicionantes de um ambiente maioritariamente visual, com recurso a um simples robô capaz de 'ler' peças com relevo e, como tal, compreendidas sensorialmente pelas crianças. Daí ao recurso do conceito 'lego', na criação de uma aplicação digital, foi um breve passo, tornando a tecnologia comercialmente acessível e versátil.