Exploração do fundo do mar carece de Estudos de Impacto Ambiental
Vladimiro Miranda, Professor Emérito da Universidade do Porto e Professor Catedrático FEUP, defende a importância de explorar os fundos marinhos e de realizar estudos de impacto ambiental nos fundos do mar para preservar o ecossistema oceânico.
O investigador partilhou a sua visão sobre os desafios que envolvem a história da robótica, energia e oceanos, quer com ou sem a intervenção da inteligência artificial.
Uma 'conversa' em destaque na conferência Madeira Innnovation Talks – MadIT, organizada pela secção da Madeira da Ordem dos Engenheiros, que decorre no Centro de Congressos da Madeira.
Especialista da Nokia afirma que IA apresenta grandes desafios
Carla Abrantes, responsável comercial da Nokia para a Europa, acredita que a chegada da Inteligência Artificial representa uma incógnita tendo em conta as suas potencialidades e desafios. A conclusão deu-se na conferência Madeira Innnovation Talks – MadIT, organizada pela secção da Madeira da Ordem dos Engenheiros, que decorre no Centro de Congressos da Madeira.
De acordo com nota à imprensa, Miranda observou que, embora o fundo do mar contenha riquezas minerais significativas, a questão fundamental é como podemos aceder a esses recursos sem prejudicar o ambiente. O professor realça que “estamos a falar de profundidades que variam entre 4000 e 6000 metros e, portanto, a tecnologia necessária para esta exploração deve considerar a sustentabilidade e a protecção ambiental”.
O investigador destacou ainda a importância de Portugal e de outros países investirem em pesquisa, ciência e tecnologia para se capacitarem a explorar o fundo do mar de forma responsável. O professor advertiu contra permitir que agendas externas determinem quais áreas devem ser exploradas, salientando a necessidade de os próprios países assumirem a liderança na exploração sustentável dos oceanos.
A segunda edição do MadIT conta com seis contadores de histórias de inovação para partilhar e inspirar, abordando temas relacionados com a Inteligência Artificial, a energia, robótica, oceanos, Metaverso, cobertura verdes, satélites, clima e processos criativos. Todos os convidados têm em comum a engenharia, a inovação, a descoberta e a emoção.
A Ordem dos Engenheiros da Madeira tem como parceiro a Agência regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação (ARDITI).