Confiança quer que CMF termine com instabilidade na gestão municipal
A coligação Confiança pede que o executivo da Câmara Municipal do Funchal termine com aquilo que considera ser um ciclo de instabilidade provocado por sucessivas entradas e saídas de dirigentes. Para Miguel Silva Gouveia, tais atitudes revelam "a incapacidade do actual executivo em manter o foco na resolução dos problemas da cidade".
Numa nota enviada à imprensa, esta coligação mostra-se solidária com os trabalhadores e dirigentes afectados por "esta gestão errática". "A saída forçada de vereadores do CDS, mudanças nos administradores das empresas municipais, afastamentos de trabalhadores em cargos de chefia, criação de nova estrutura orgânica com quase 100 lugares de direcção, despedimentos na Empresa Municipal e pedidos de demissão em diversos sectores, são sintomas claros de uma gestão que carece de estabilidade", defende.
Mais indica que, recentemente, a vereação da Confiança tomou conhecimento da exoneração do director de departamento de Ambiente e de dois chefes de divisão, interrompendo comissões de serviço e tendo de pagar indemnizações, "evidenciando uma continuidade nos episódios de instabilidade". "A população do Funchal é a principal prejudicada por esta situação, refletida na degradação social, ambiental e urbanística que assola a cidade", atira.
Não podemos aceitar que os trabalhadores sejam tratados como peões numa disputa pelo poder, prejudicando o bem-estar da comunidade funchalense. Miguel Silva Gouveia, coligação Confiança
Por isso, insta Pedro Calado a a redireccionar os esforços para resolver os problemas da cidade e a abandonar práticas que apenas exacerbam a desordem administrativa. "Os funchalenses merecem um governo local comprometido com a estabilidade, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da comunidade", indica.
"A equipa de vereadores da Confiança permanece atenta e vigilante, pronta para agir em defesa dos interesses dos cidadãos do Funchal", termina.