USAM promete continuar reivindicações apesar de eleições no horizonte
"A 'Luta pelo aumento Geral dos Salários' levada a cabo desde o dia 25 de Outubro, e que contou com plenários, concentrações, paralisações e greves, culminou com uma importante Manifestação no centro do Funchal, no passado dia 11 de Novembro", vai continuar nos próximos tempos, garante a União dos Sindicatos da Madeira (USAM).
Numa nota de imprensa de balanço da luta, a USAM salienta que "os trabalhadores e suas famílias, reformados e pensionistas, jovens e outras camadas da população, saíram à rua, pelo aumento geral dos salários e pensões, pelo direito à habitação, pelo direito à saúde, pela defesa e fortalecimento dos serviços públicos, na exigência de um outro rumo para a Região".
Nessa manifestação, acrescenta, "assumimos o compromisso de continuar a luta, intensificando a acção reivindicativa nos locais de trabalho, mobilizando os trabalhadores na defesa dos seus direitos e aspirações, dando continuidade à luta convergente e apoiando incondicionalmente a concentração de trabalhadores, reformados, pensionistas, activistas que estão concentrados hoje junto da Assembleia da República, por ocasião da votação final do Orçamento do Estado, afirmando a necessidade de resposta imediata às justas e urgentes reivindicações dos trabalhadores, denunciando a ausência de medidas que respondam aos graves problemas do País e da Região afirmando que a solução dos problemas, a defesa dos direitos e a melhoria das condições de vida não podem ficar à espera", argumenta.
Perante a "actual situação política decorrente da demissão do Primeiro-Ministro e a marcação de eleições para dia 10 de Março pelo Presidente da República, invocando a necessidade de fazer aprovar um Orçamento do Estado que não serve os trabalhadores e o País, coloca aos trabalhadores a necessidade de intensificar a luta pela acção e intervenção em torno das suas justas reivindicações, no que diz respeito, nomeadamente, aos salários, às pensões, à saúde, a educação e à habitação", garante nesse propósito.
Desta forma, "agora, como antes, o que se exige são respostas aos problemas concretos dos trabalhadores, dos reformados e pensionistas, dos jovens e das famílias", pelo que é "com muita confiança, vamos afirmar as nossas justas reivindicações e a exigência de um outro rumo para o País e para a Região".
Assim, a "USAM reafirma a sua solidariedade com as justas reivindicações dos Trabalhadores e suas famílias, pelo aumento geral dos salários e pensões, pelo direito à habitação condigna, pelo direito à saúde, pela defesa e fortalecimento dos serviços públicos".