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Assembleia Legislativa Madeira

Carlos Rodrigues acusa o PS de querer "acabar com o CINM" para abrir outro em Sines

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A primeira intervenção da sessão plenária de hoje foi feita por Carlos Rodrigues que começou por caracterizar o que diz ser a "doença portuguesa" que tem como sintomas a "incapacidade de decidir" e a "cobardia institucional". Apresentou, também, a "variante Madeira" desta 'doença' que tem como consequência travar "todos os assuntos relativos à Madeira".

O deputado social-democrata deu dois exemplos: o novo hospital e o Centro Internacional de Negócios.

No primeiro caso, recordou o processo que começou com a classificação de projecto de interesse comum, "à força" contra a vontade do PS e a evolução do financiamento do Estado que começou em 27% e só muito mais tarde chegou aos actuais 50%.

No caso do Centro Internacional de Negócios da Madeira, Carlos Rodrigues não tem dúvidas de que, "desde o início", o PS "foi sempre contra e tudo tem feito para que desapareça".

No caso do Orçamento de Estado para 2024, considera "ridículo" que o PS faça "uma festa" por ter sido prorrogado o regime até 2024, quando a proposta do PSD era até 2026 e, na proposta inicial de OE "nem sequer estava lá".

O PS, acusa, o que pretende é "acabar com o CINM para montarem outro Centro Internacional de Negócios em Sines", talvez para "terem mais um instrumento de saque como tudo o que têm em Sines".