Um País que sirva melhor os nossos interesses
É tempo do PSD afirmar-se a nível nacional, como uma alternativa de poder e de liderança governativa
Confirmada a queda, há muito anunciada, do Governo da República liderado pelo Primeiro-Ministro António Costa, abre-se uma porta para o futuro que não deixa de representar alguma esperança, principalmente para os que, há oito anos, aguardam a resolução de questões fundamentais que só não foram resolvidas por falta de compromisso, verdade e vontade política.
Criam-se expetativas, naturais e legítimas, sobre a composição de um futuro Governo Central que, efetivamente, sirva melhor os nossos interesses e seja capaz de garantir, de uma vez por todas, que a Região não seja boicotada – como tem sido – no seu projeto de desenvolvimento.
É porque não basta o PS recuar para ir ao encontro de algumas das nossas reivindicações no Orçamento do Estado para 2024 para apagar a desgraça que foi nestes últimos anos e o quanto a Madeira foi e continua a ser discriminada nos seus direitos. Aliás, convém que se diga que esses recuos nada têm a ver com a salvaguarda dos nossos interesses, tanto mais quando estes nunca foram prioritários. Não, o que está em causa são as Eleições a 10 de março e a tentativa do PS branquear a sua atuação, julgando, mais uma vez, que a memória dos Madeirenses é curta.
E é a esta esperança que surge no horizonte que o PSD, a nível nacional, se deve agarrar, em nome da defesa de um Portugal mais desenvolvido, mais coeso e com mais paz e justiça social. Um Portugal que respeite, valorize e dignifique as suas Regiões Autónomas e que se construa e afirme como um todo, sem menosprezar ou discriminar ninguém, independentemente da localidade onde viva.
Um País que não esteja em permanente convulsão, com serviços públicos que deixaram há muito de funcionar, com um Serviço Nacional de Saúde caótico que não responde e que coloca em causa, todos os dias, o bem mais precioso que é a vida humana e com uma Escola pública que, desprezada e desgastada – tal como está a classe docente e toda a comunidade educativa – não prepara nem incentiva as novas gerações para o futuro.
É tempo do PSD afirmar-se a nível nacional, como uma alternativa de poder e de liderança governativa. Aliás, essa foi precisamente a tónica e o denominador comum que marcou o Congresso realizado neste fim-de-semana em Almada, durante o qual os Social-democratas reiteraram as linhas gerais que fazem parte do projeto com ambição e determinação que se defende para o futuro do País. Um projeto agregador da sociedade civil e de grande responsabilidade e capacidade reformista que, liderado por Luís Montenegro, se espera validado a 10 de março, pelos Portugueses, rumo a um novo ciclo político que rompa, necessariamente, com a decadência a que assistimos.
Na Madeira e neste novo ciclo político, já começamos a fazer a nossa parte e estamos, tal como sempre estivemos, preparados para contribuir para o sucesso de mais este desafio político.
Temos um Partido que, depois de ter ganho as Eleições Regionais no passado mês de setembro, nos 11 concelhos e em 52 das 54 freguesias, continua ativo, mobilizado e focado naquele que é o nosso objetivo comum e que passa por continuarmos a ser um Partido vencedor, reforçado na sua legitimidade e capaz de manter a defesa dos interesses de toda a população, acima de todos e quaisquer outros interesses.
A primeira ronda de contactos iniciada pelos concelhos – que prossegue e termina esta semana – veio comprovar, precisamente, que os nossos Militantes, a base e a alma do nosso Partido, estão motivados e prontos para trabalhar e cumprir a nossa estratégia.
Que estão, tal como já é habitual, determinados para fazer parte de mais esta batalha e garantir, com isso, mais uma vitória para o nosso PSD/Madeira, a sétima consecutiva desde 2019. Estamos prontos e confiantes de que, a 10 de março, se abrirá, em Portugal, uma nova janela de oportunidades e um novo ciclo de políticas públicas que garantam a resposta que tem faltado aos Madeirenses.
Na verdade, precisamos e queremos um Governo no País que sirva melhor os nossos interesses. Que cumpra com a sua palavra. Que não relegue, deliberadamente e para segundo plano, aquelas que são as nossas legítimas reivindicações e aspirações. Que não nos discrimine, que não nos falhe naquelas que são as nossas necessidades básicas. Que compreenda as nossas especificidades enquanto território. Que respeite a nossa visão e projeto de desenvolvimento e que não nos feche as portas, tal como o PS fez, ao longo destes últimos oito anos.
Precisamos, queremos e acreditamos que é possível esta viragem. E, mais uma vez, faremos a nossa parte, numa caminhada que conta com todos.